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quarta-feira, 26 de maio de 2010

O estado do património português

Em tempo de crise, falar em investimento na cultura, poderá parecer um desperdício. A verdade é que estamos constantemente em crise, deixando, com esta desculpa, de preservar o que nos foi deixado pelos nossos antepassados. Um dos exemplos disso, é a Quinta da Bela Vista, situada no Cacém que foi em tempos propriedade de Joaquim Ribeiro de Carvalho, onde este mandou construir uma casa no principio do século XX. Deixada ao abandono, esta quinta está cada vez mais degradada e sem ninguém que lhe deite a mão. De grande beleza, a quinta da Bela Vista, deveria ser reconstruída e preservada, quem sabe com a finalidade de ser ali criado um espaço, onde se pudesse desfrutar de diversas actividades, tais como teatro ou exposições. Para quem não sabe quem foi Ribeiro de Carvalho, posso dizer-vos que foi um politico da Primeira Republica, jornalista, tradutor, escritor e poeta. Pelo que reza a história, naquela quinta, chegou mesmo a produzir o seu próprio vinho.  Mas foi através de uma das suas obras que  me chamou a atenção. Aqui vos deixo este poema  escrito por Ribeiro de Carvalho.



Trabalho, paz, liberdade
Esta suprema trindade
Que embeleza a vida e o mundo
Semeia a mão humana alegria
Se és homem trabalha e cria
Pois das tuas mãos calorosas
Do teu gesto criador
Brota o pão, nascem as rosas
Toda a vida é paz e amor
É sempre um lema sagrado
Bem dentro do coração
Homem livre! Escravo não!

                  Ribeiro de Carvalho
                                                  

1 comentário:

  1. Se fosse só este exemplo estariamos muito bem!
    Cabe aqui a ideia do Francisco Louçã, de se reconstruir o património português com o dinheiro q se vai gastar na construção das linhas para o TGV! Que tal?

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