Bem vindos!

Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Me liga, vai!



















Os valores da sociedade há muito que andam trocados. Isto já não é novidade para ninguém e até se torna um tema aborrecido, como quem diz raios e coriscos sobre o tempo, que não permite o tão ansiado verão.
Mas ainda assim existem coisas que rasam o ridículo e que parece que ninguém liga, ou se liga, nem se dá ao trabalho de tentar perceber.
Num país em que o desemprego já virou moda, e em que a prostituição ainda é considerada crime, faz-me alguma confusão como é que existem num jornal diário o triplo das páginas que promovem a prostituição, relativamente aos classificados de emprego.
Analisando o jornal diário (diariamente), verifico que basicamente neste país só existe procura de funcionários para hotelaria, cabeleireiros, motoristas, call center, e "massagistas". Depois disto são três (quando não são quatro) páginas de pessoas que oferecem serviços tipo:
- "Érica, sozinha em casa" (coitadinha, precisa de companhia...)
- "... rainha d'oral..." (deve dar palestras de horas)
- " Massagem sensual, c/ seios (graças a Deus!), e boca gulosa." ( não deve ter diabetes.)
- "...bom grelo..." (alguma horta, talvez...)
- "Cabritinha, peito XXL, peluda... (deve dar para fazer uns bons queijos, embora precise de tosquia)
- "Professora boazona, dá oral..." (explicações de borla e numa boa zona, Cascais talvez...)
- "Boca atrevida, rabo apertado..." (Pois, quando a boca é atrevida, o rabo aperta, porque dá a volta à barriga)
E estes são apenas alguns exemplos de anúncios que permitem desfrutar de múltiplos serviços, para todos os gostos, de todas as nacionalidades, tamanhos e formatos, com mais ou menos pêlo, como mais ou menos peito.
Pergunto:
- é impressão minha ou existe cada vez mais gente a dedicar-se à prostituição em Portugal?
A crise faz com que a malta tenha que se virar como pode. Certo, não critico quem o faz, pois não sei o meu dia de amanhã.
Mas, ainda assim, pergunto:
- com tanta crise, falta de emprego, dificuldades em pagar as contas, como é possível que ainda haja dinheiro para ir às putas?
Vivemos num país dito livre, e talvez por isso, tenhamos que respeitar tanto quem publica, como quem utiliza os serviços. Mas num país que se diz de maioria cristã e que defende a união familiar, a moral e os bons costumes, não será estranho que ninguém ponha cobro a isto? 
O sexo é promovido pelo mundo como um refrigerante e parece que ninguém se incomoda com isso.
Os programas de televisão promovem cada vez mais gente que tem como único objectivo na vida, ser vedeta por uns meses, que não ensinam nada a não ser como se comportar, falar e conviver de uma forma estúpida e sem nexo. 
O pior é que quer queiramos quer não, os jovens de hoje, quer queiram, quer não, tomam doses diárias deste veneno e por mais que se negue, isto irá ter consequências nocivas no futuro da sociedade. Como se não bastasse o convívio com os outros ser cada vez mais virtual e por si só, nada saudável, mesmo que se queira privar os putos de ver tanta porcaria, é impossível. 
A desculpa é a mesma de sempre: isto é o que vende no mundo inteiro. Mas quem compra não são os miúdos, mas sim os graúdos.
Sinceramente, isto é apenas um desabafo, porque a vontade de fazer alguma coisa contra tudo isto, morre na praia quando se lê nos jornais que o canal que emite estes programas já é recordista em multas e queixas junto das autoridades competentes e mesmo assim, continua a divulgar imagens de gente com comportamento de animais.
Seja como for, não há que nos queixarmos quando a nossa juventude não tem respeito por ninguém. Da forma como são bombardeados com informação de tão baixo nível, até fico surpreendida por ver que a maioria dos miúdos até têm a cabeça bem assente.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Fé e perspectiva



O maior inimigo de uma mulher não é o homem. O maior inimigo de uma mulher é o facto de ela não saber o quanto vale.
A sociedade quer a todo o custo fazer passar a imagem de que vivemos em igualdade quando é gritante o oposto. A crise, palavra bafienta e com cheiro a mofo que serve de desculpa para tudo, é a prova viva de que uma sociedade sem mulheres levaria a um precipitar do fim do mundo. Não me refiro apenas à procriação, mas sim à força de trabalho e poder de sacrifício que nasce com cada uma das fêmeas desta espécie que se diz racional.
Tenho testemunhado durante os últimos anos o fenómeno crescente de mães solteiras, divorciadas, abandonadas e outras mal tratadas que esgravatam a vida com a coragem e determinação de verdadeiras leoas. Os recursos são escassos, as ajudas precárias, a solidariedade quase inexistente, sobrando apenas alguns dedos estendidos em tom de depreciação.
A mulher que se deita com um homem na primeira noite continua a ser uma oferecida. Quando deveria ser apenas uma mulher que, tal como o homem, sente desejo e cede à vontade de praticar sexo.
A jovem que engravida sem o desejar e que conta ao parceiro, é uma vadia mentirosa que supostamente terá que provar que o filho é dele, antes de se falar em criar a criança que resultou de um descuido dos dois. Até que o ADN decida algo de que o jovem já nem se recorda bem de ter feito, a mulher acarta com todas as despesas, dores, e transtornos que a gravidez, nascimento e cuidados com a criança impliquem.
A mulher que sofre de maus tratos por parte do companheiro, de certeza que o fez por merecer. Por vezes até é suposto sentir-se grata por viver debaixo do mesmo teto que o agressor, pois sempre tem onde viver e consegue assim fazer face às despesas.
A mulher que sai de casa em ato de desespero, levando consigo os filhos e entregando as suas vidas nas mãos de Deus, por já não suportar ser uma sopeira a tempo inteiro, sem retorno afectivo ou um simples reconhecimento, é uma louca. Terá que recorrer a tribunal para fazer valer os direitos dos filhos e mesmo assim, se o pai das crianças for desempregado ou se desempregar, terá que ficar sentada à espera que a Segurança Social reconheça que os filhos precisam realmente de comer.
A mulher sozinha, desempregada, com filhos, terá que se sujeitar a trabalhar no que aparecer. E o que aparece são trabalhos com uma carga horária incompatível com os horários escolares, mal pagos, humilhantes e pesados. Aquela que se recusar a pegar nestas “oportunidades” de emprego, é porque não é assim tão necessitada.
Por vezes há que deixar os menores em casa fora de horas para trabalhar. Nesse caso é melhor manter segredo. O trabalho não serve de desculpa na hora de gerar uns trocos para pagar a renda. Se alguém descobre, aí sim os Assistentes Sociais deste país entram em acção e logo se abre um processo para registar mais uma ou duas crianças em risco.
E no meio de tantas dificuldades, as mulheres vão fazendo História e virando o mundo, envoltas em criatividade e desespero. A famosa omelete sem ovos, toma forma no que toca a fazer o impossível e passados alguns anos os filhos estão criados, as dificuldades serão outras e a mulher renasce como a lendária Fénix.
Mas tudo passa e o que não nos mata torna-nos mais fortes. É interminável o numero de histórias de mulheres bem-sucedidas que fizeram das tripas coração e contra todas as probabilidades, vingaram. É curioso num entanto que em pleno século XXI as mulheres continuem com dúvidas sobre o que valem.  
A maioria ainda não entendeu que muito mais do que mães, as mulheres são as portadoras de valores e segredos que podem gerar seres mais civilizados e poderosos. Se está a criar uma filha, alerte-a para o mundo dos homens. Permita que ela se ame sempre em primeiro lugar e que nunca dê segundas oportunidades a quem a maltratar. Se está a criar um filho, eduque-o para que veja em cada mulher uma oportunidade de ser um homem melhor e nunca uma ameaça.
Quanto a si, minha amiga, a vida resume-se a duas coisas primordiais: fé e perspectiva. Basta iniciar cada caminhada com fé de que o copo meio vazio de hoje, será o copo meio cheio de amanhã.





terça-feira, 17 de novembro de 2015

Uma casa portuguesa, com certeza

Descobri recentemente um espaço que embora pequeno é uma verdadeira delicia. Conheci a D. Eugénia, proprietária da loja Estética e Reiki Eugénia Leal, onde recebi uma massagem de ir aos céus. Além de ter gostado dos serviços a simpatia com que fui recebida fez-me querer voltar. 
É bom saber que mesmo em tempo de crise as pessoas continuam a investir neste país e que sabem receber os clientes de forma tão acolhedora. Os serviços são muitos. Desde manicura, unhas de gel, pedicure, drenagem linfática, Reiki (para o que já marquei uma sessão), massagens, etc.
Podem dizer que já existe muitos locais onde obter estes e outros serviços, mas devem ser raros os que recebem tão bem e a tão baixos preços. 
Podem seguir esta loja pelo facebook e inteirarem-se das promoções e novidades que por lá vão sendo realizadas.
Ou podem simplesmente confiar no que vos digo e se andarem por Sto. Amaro de Oeiras, visitar o espaço. 



Praceta dos 7 Castelos, nº9, loja U,
Sto. Amaro de Oeiras
2780-358 Oeiras
Tel: 917350979

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

UMA MULHER NÃO SE APRENDE! SENTE-SE!

EU SOU aquilo que adoras mas não entendes.
EU SOU aquela que quiseres que eu seja...
...ou aquilo que sou.
Se optares pela que queres que seja, irás ter tudo o que queres.
Se, por outro lado, me escolheres a mim, nunca vais ter aquilo que queres, mas talvez o que precises. 
EU SOU uma ou muitas.
EU SOU o que sou e aquilo que me fazes ser.
EU SOU doce e amargo.
EU SOU fêmea e macho.
EU SOU o melhor e o pior.
EU SOU tudo o que sonhas ou o teu pior pesadelo.
EU SOU o que dizes, fazes ou pensas de mim.
Mas também SOU EU.

Não existe forma de separar os meus EUS
Todas as mulheres que EU SOU, raramente estarão todas na tua presença.
Pois não existe forma de as separar, embora não hajam em simultâneo na maioria das vezes.
Posso dar-te muito, pouco, ou assim assim.
O acelerador pode estar sob o teu comando, mas a máquina tem vontade própria.
Se estiveres atento aos sinais e às regras, a tua condução levar-te-á a sitios misteriosos que nunca te atreveste a explorar.
Se, por outro lado, te sentires tentado a carregar prego a fundo, vais vibrar com a velocidade, mas corres risco de despiste.

Nenhuma é fácil ou pacifica.
Nenhuma te vai dar o que pensas.
Por isso envergam o mesmo fato.
Serve apenas para te baralhar, para te criar curiosidade.
Se optares por correr o risco de ficares com todas elas, o sucesso não está garantido.
Mas atinges um patamar de consciência a que poucos se atrevem a subir.
Tentaste, no minimo, perder o medo do desconhecido e chegar perto da mais perfeita criação de Deus.
Não precisas de muita ciência.


 UMA MULHER NÃO SE APRENDE!
SENTE-SE!
Opta, sabendo que de uma forma ou de outra, ficarás a conhecer algo que nunca esquecerás.
Quatro opções chegam para o mais racional dos animais?TU.
Se não chega, não te aproximes.
Se chegar, sabe que é tudo o que ela tem para te oferecer. OPÇÕES.
Se te soa a pouco, pensa que neste mundo de homens, tens tido bem mais opções do que ela.
E, se ainda assim, te sobram quatro, vale a pena ao menos saber quais são.
- podes seguir a que te ama
- podes envolver-te com a que te quer
- podes tentar ficar com as duas
- podes bater com a porta e ignorar a  essência deste bicho misterioso e bizarro chamado 
                                               MULHER

Porém, quando a conheceres inteira, duvido que te consigas afastar da fera.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Adeus, até sempre


Hoje consigo rasar quem realmente és. Parte da tua essência foi-me revelada, não por ti, mas pelo tempo, pela experiência.
Hoje já consigo entender parte do medo que te prende os movimentos e te impede de demonstrar amor.
Ainda assim, és vitima do teu próprio crime.
Agora entendo porque razão não lutas pelos teus filhos. Porque razão os queres debaixo do teu sapato ou longe da tua vista.
A tua ira ganhou a batalha contra o teu amor.
Mas tenho novidades para ti. Coisas que preciso que saibas mas não sei como te dizer. A tua caixa de correio está selada, o teu telefone só atende novas conquistas, os teus olhos fogem dos meus e o teu coração foi arrancado do teu peito muito antes de saberes quem eras e o que valias.
Amei-te, amo-te e enquanto te escondias de mim, enquanto tentavas esconder o teu segredo podre e nefasto, enquanto fugias para a cama de outra e mais outra, na esperança de ocultar não quem és, mas quem fizeram de ti, enquanto isto tudo, não te deste conta de que o amor que pensas só existir nos filmes, estava na tua cama, na tua vida.
Bati à porta desse coração empedernido pelo sofrimento, vezes sem conta. Magoei os punhos, reduzi o brilho nos meus olhos, esqueci-me de que tinha alma, na ânsia de te resgatar desse mundo e trazer-te para o mundo dos vivos. Dos que amam sem medo, dos que só o fazem porque conhecem o que é o amor.
O teu medo em amar não é mais do que pavor do desconhecido.
Perdoa-me, mas tive que fugir, tal como tu fugiste tantas, e tantas, e, tantas outras vezes. Fugi, tal como me ensinaste, pelo medo. Contaminaste-me de tal forma que me esqueci de que existe sempre o amor e essa energia é o único antónimo do medo.
Perdoei-te até perceber que não era só a mim que fustigavas com os teus fantasmas. Querias agora contaminar as únicas provas vivas do nosso amor. Do pouco amor que consegui levar até ti.
Deixa-me que te diga que esse amor já não é pouco. Esse amor é tudo o que te resta.
Os teus filhos reclamam o pai. Os teus filhos não serão teus se fizeres o mesmo que te fizeram. Pois vieste aqui para fazer a diferença, que de réplicas, o mundo já se encarregou de transformar em terramotos.
O quanto estava enganada por pensar que tinha encontrado algo genuíno e irrepetivel. No entanto, entendo agora que de genuíno tens pouco e que, o que perpetuas, já soa a plágio.
Por tudo o que percebi hoje, por tudo o que conseguiste ver em mim, por de trás dessa cortina de ódio e confusão. Por tudo o que ainda te soa a sagrado, faz diferente.
Sempre que pensares no que te disseram de pior, cala. Sempre que voltares ao momento em que te roubaram um sorriso, sorri. Sempre que acordares do mesmo pesadelo de há anos, respira. Sempre que te lembrares de mim... faz o que entenderes, mas aceita que tudo o que fiz, certo ou errado, fiz por amor, fiz sem saber o que te matava por dentro.
Aguentei a tua ira até ao meu penúltimo suspiro. Deixei-te à morte num mar revolto, porque sou cobarde. Preferi a vida, a morrer a teu lado. Perdoa-me.
Ou não. Mas sabe isto: para tudo na vida existem sempre dois caminhos. O caminho do que os outros fizeram de ti ou o caminho que tu és.
E eu cheguei perto o suficiente para saber que tu não és esse homem que demonstras.
Podes dizer que não gostei do que vi e que fui embora. Podes chamar-me egoísta porque empurrei os teus filhos para fora de uma casa sem amor, mas com condições.
Digas o que disseres, guiámos-nos por energias diferentes. Eu optei por amar, tu por temer.
Ninguém ganha por enquanto, mas sei que todos nós, todos aqueles que correm nas veias de cada um de nós, um dia vão ser SERES HUMANOS.
Amo-te hoje, mais do que nunca porque entendi que o carnal é apenas o revestimento de uma essência escondida pelo sofrimento. Uma alma como tantas outras, apenas mais açoitada.
Não julgues que te falo em saudade. Não posso sentir saudade de alguém que nunca se apresentou. Não quero que voltes para mim. Quero que voltes à vida. Porque a única coisa que eu trouxe do teu peito implora para que os ames. Tal como tu tantas vezes deves ter implorado.
Entendes agora quais são as tuas responsabilidades na vida? Pagar a renda, o crédito, o super mercado é essencial. Mas dar a mão aos que nunca desistirão de ti é a diferença entre a vida com a sensação de missão cumprida e a morte disfarçada de movimento e repleta de miséria e agonia.
Opto pela verdade porque ela me dá liberdade. Não te custava esperimentar pelo menos. O que tens conseguido até aqui com o que fazes repetidamente?
Adeus. Até sempre. Nunca te esquecerei.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O cancro da alma

Hoje morreu um homem.
Hoje morreu um dos maiores humoristas do mundo.
Hoje partiu alguém que nos fez rir, chorar, suspirar...
Não é um dia diferente de muitos outros. Todos os dias morrem pessoas, uns mais famosos outros mais anónimos.
No entanto não é a sua morte o que mais me choca, mas sim a forma como ela o alcançou.
O suicídio, o pulo para o abismo no intuito de fugir da dor avassaladora da depressão. Apelidados de loucos, cada vez são mais aqueles que apenas julgam alcançar alguma paz de espírito através da porta convidativa da morte. 
É chocante imaginar que a dor é tão avassaladora que nada, nem mesmo o desconhecido do que acontece depois do ultimo suspiro, é tão assustador.
Só quem passa por algo assim, só quem roça o linear da loucura pode descrever a doença. Ninguém pode ser livre para julgar uma pessoa com depressão. Não sem pelo menos ter antes cheirado o seu perfume, sentido o seu bafo quente, bebido o seu ácido.
Podem achar exagerado o facto de alguém se sentir tão infeliz e deslocado ao ponto de acabar com a própria vida. Podem não encontrar nenhuma razão plausível para que o tenha feito, mas não podem julgar algo que desconhecem.
Se soubermos que alguém próximo tem um cancro, assumimos a posição de compaixão pela pessoa. Nem queremos imaginar se um dia algo de semelhante nos passará no corpo. Apoiamos com palavras de coragem, abraçamos tentando transmitir conforto.
No entanto, se alguém nos disser que tem uma depressão, o caso muda de figura. Achamos que é um estado de espírito passageiro, e nunca uma doença. Damos conselhos estúpidos do género "mete isso para trás das costas" ou "isso é só cansaço, passa".
Ainda não entendemos que a depressão é tão somente o cancro da alma. Não se vê, não cria tumores, nem leva ninguém a quimioterapias ou a mutilar o próprio corpo. Mas pode em muitos casos, roubar a luz da vida, corroer a pessoa por dentro, e levá-la a extremos.
Este homem é apenas mais um homem, que tombou. Ninguém imaginou que alguém tão cómico, tão bem humorado, tão cheio de vida, tivesse a alma apodrecida por um cancro.
Este homem é apenas um dos tantos homens e mulheres que lutam diariamente contra uma doença que ninguém vê, ninguém ouve, ninguém sente, mas que mata dia após dia a um ritmo alucinante. 
Por isso, sempre que conhecer alguém com um excelente humor, não julgue. Não pense que essa pessoa é mais um despreocupado que nasceu para fazer umas palhaçadas. O humor é a forma mais eficaz de esconder a mágoa. E a mágoa só se despe em frente de quem vê com o coração.
Boa viagem Robin Williams. Que a tua morte sirva de aviso ao mundo e que a tua vida sirva de exemplo a muitos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

"Só existimos porque você existe"


Para quem anda nestas "andanças" da escrita, saberá com certeza quantas dificuldades existem em lançar os seus próprios livros. Custa a crer que num país de grandes poetas e autores como Portugal, não se valorize tanto a língua portuguesa como seria de esperar e não se dê a mão a tantos jovens talentos que desesperam por algum tipo de reconhecimento. Parece que o dinheiro, mais uma vez, fala mais alto no que toca às artes. 
Confesso que por vezes me sinto injustiçada pelos vários entraves que me acercam o caminho de cada vez que pretendo expor os meus trabalhos num âmbito mais abrangente, seja em livrarias, seja em feiras ou até mesmo num qualquer circulo fechado a alguns membros. 
Compreendo que o dinheiro move o mundo e que dele dependemos para tudo, mas por vezes sinto que se perdem grandes oportunidades de divulgação de talentos latentes, que pelo simples facto de não possuírem fundo de maneio suficiente, lhes é vedado o acesso ao publico.
Foi por isto que fiquei feliz por saber que uma nova plataforma de ajuda a novos escritores nasceu recentemente. O seu nome é WritersCoaching e trazem a promessa de "preparar e criar escritores de língua portuguesa", incitando todos os interessados a "enviarem os originais" de modo a serem devidamente avaliados e a criar uma solução de edição dos mesmos, prestando a devida atenção caso a caso e definindo o plano ideal para cada escritor.
Apoiados no slogan "Só existimos porque você existe", e com o lema da preserverança sempre presente, esta poderá ser uma boa aposta para todos aqueles que ainda sonham com o seu livro no meio de tantos nomes sonantes da literatura portuguesa.
Aqui fica o link para a WritersCoaching.