Bem vindos!

Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Feira de artesanato em Rio de Mouro

Uma das maiores dificuldades de todos aqueles que desenvolvem acções, tais como o artesanato, a escrita, e outras actividades, é a divulgação dos seus trabalhos. Muitas vezes fica-se assim, com excelentes trabalhos e ideias, presas a um número muito reduzido de público, e não se expande o que de melhor se faz em Portugal. Todo o trabalho de divulgação depende de valores monetários elevados, que muitos não têm condições de suportar. A única maneira de combater esta triste realidade é o passa-palavra. Assim sendo, venho propor-vos que nesta véspera de Natal, dêem um salto ao novo Mercado de Rio de Mouro, que fica situado na Rua Gil Eanes, em frente à PSP. O acesso é fácil e podem usufruir do parque de estacionamento do supermercado Lidl, que fica na parte de cima do Mercado. Para quem vem na IC19, no sentido Sintra, basta entrar na primeira saída que diz Rio de Mouro e ao chegar à rotunda, contornar, saíndo na terceira rua. Ao fundo dessa rua, podem ver a PSP do vosso lado esquerdo e o Mercado, mesmo em frente. Lá dentro, no piso inferior, estará patente neste e no próximo fim de semana, uma feira de artesanato com imensas ideias económicas e muito bonitas, para ofertas de Natal. Podem encontrar artigos para todos os gostos e carteiras, desde as lembranças mais baratinhas (1 euro), aos presentes mais caros. Posso dizer-vos que fiquei maravilhada com os trabalhos que lá encontrei, bem como com os preços. Fiquei ainda espantada com o facto da má ou nenhuma divulgação que a Câmara e a própria Junta de Freguesia fizeram a este evento. Existe ainda no Mercado, uma exposição de pinturas, das quais não consegui saber o nome do autor, mas que são um deleite para a vista. Falando com uma das artesãs no local, fiquei a saber que pretendem continuar com esta feira, passando a realizar-se todos os últimos fins de semana de cada mês. Esperemos que assim seja, mas até lá, toca a ir dar uma espreitadela, neste e no próximo fim de semana. Deixo ainda aqui o apelo, para que divulguem este evento, visto que quem de direito, não o fez da melhor maneira. Boas feiras, boas compras e um Feliz Natal para todos vós.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Luta desigual

Não me lembro da última vez
Em que fui feliz de verdade
Apenas rasgos de alegria
Por entre a dura realidade

Crescer depressa demais
Foi-me imposto desde cedo
E há muito que tento
Libertar-me deste medo

Medo de falhar
Medo de não estar à altura
Medo da solidão
E até da própria loucura

A felicidade vai fugindo
A realidade tem-se imposto
Numa luta desigual
Que deixa marcas no rosto

Marcas de cansaço
Marcas de tristeza
Marcas de esperança
Com nenhuma certeza

O futuro é incerto
Mas no turbilhão de emoções
Encontro sempre espaço
Para novas desilusões

Pois com elas aprendo
E na luta vou caindo
Mas depressa me ergo
Da vida nunca fugindo

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

De vez em quando...recarregue as baterias!

Viver em função dos outros, nunca deu frutos duradouros. Seja uma mãe que vive somente para um filho e que, ao vê-lo crescer, vai perdendo terreno em relação à sua vida; seja uma esposa sempre dedicada, que deixou tudo por fazer em prol do seu marido; seja um irmão mais velho, que ao ver o pai ausente e ao perder a mãe, se vê obrigado a tomar a responsabilidade de tomar conta de um filho que não é seu. Cada caso, é um caso e a vida muitas vezes nos empurra para tomadas de decisão, que nos afastam da nossa própria essência. Da nossa verdadeira missão. Nunca poderemos ser felizes ou totalmente realizados, vivendo única e exclusivamente para os outros, mantendo aquilo que queremos longe dos nossos horizontes. Não quero com isto dizer, que devemos deixar os outros para trás, em função do que queremos para nós. Penso que essa também não será a melhor opção, tornando a pessoa egocêntrica e egoísta. Do que falo, é do meio termo entre o que podemos fazer pelo outro e o que devemos fazer por nós próprios. Como exemplo, posso aqui confidenciar-vos uma parte de um dia da minha vida, em que saí de casa uma hora mais cedo que o necessário para ir trabalhar. Por incrível que pareça, ou não, raramente em casa tenho tempo para fazer algo tão simples como pegar num livro. Pois bem, saí de casa com uma hora de antecedencia, dirigi-me a um café perto do local de trabalho, pedi uma bica e sentei-me a ler um livro. "Grande feito!"- dirão vocês. Mas se tivermos em conta, que durante quase todo este processo, não passaram 10 minutos em que não me sentisse culpada por ter tirado aquele tempinho para mim, posso dizer-vos que foi um grande feito. O ego é matreiro e mesquinho, preferindo sempre mais do mesmo, a uma contradição ou mudança de planos. E como assim é, não me deu descanso, tentando que a culpa me roesse por dentro, evitando que repetisse a graça. O melhor de tudo foi que, mesmo com culpa, senti-me como não me sentia há muito, apenas por ter tirado um pouco de tempo para mim. E foi seguindo esta linha de raciocínio, que finalmente calei o meu ego, deixando a promessa de novas alterações de rotina. Se não o poderem fazer todos os dias, façam-no todas as semanas: tirem tempo para vós. Nem que seja meia hora. É o suficiente para a vossa sanidade mental recarregar baterias. Quanto à culpa, pensem só que ao tirarem tempo para vocês, não o estão a tirar a ninguém, pois o tempo não tem dono. E se calhar, os nossos entes queridos, apreciarão mais uma pessoa descontraída e feliz ao seu lado, do que uma pessoa rezingona e queixosa da falta de tempo que tem para si própria.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Noivado:uma coisa maravilhosa

Hoje, para descontrair, aqui vos deixo dois poemas de amor que me enviou um amigo. Procurem o seu blog em http://joaquimfrancisco.blogspot.com/ - http://frasestextos.blogspot.com/

 POEMA ESCRITO POR ELE (o noivo):

Que feliz sou eu, meu amor!
Em breve estaremos casados,
o café da manhã na cama,
um bom sumo e pão torrado

Um ovo bem mexidinho
tudo pronto bem cedinho
depois irei pró trabalho
e você para o mercado

Daí você corre pra casa
rapidinho, arruma tudo
e corre pró seu trabalho
para começar seu turno

Você sabe que de noite
gosto de jantar bem cedo
de ver você bem bonita
alegre e sorridente

Pela noite mini-séries
cineminha bem barato
nunca iremos ao shopping
nem a restaurante caro

Você vai cozinhar pra mim
comidinhas bem caseiras
pois não sou dessas pessoas
que gosta de comer fora...

Você não acha querida
vão ser dias gloriosos?
Não se esqueça, meu amor,
que logo seremos esposos!


POEMA ESCRITO POR ELA:

Que sincero meu amor!
Que oportuna tuas palavras!
Esperas tanto de mim
que me sinto intimidada

Não sei fazer ovo mexido
como sua mãe adorada,
meu pão torrado se queima
de cozinha não sei nada!

Gosto muito de dormir,
até tarde, relaxada,
ir ao shopping fazer compras
com a Mastercard dourada

Sair com minhas amigas,
comprar só roupa de marca
sapatos só exclusivos
e as lingeries mais caras


Pense bem, que ainda há tempo
a igreja não está paga
eu devolvo meu vestido
e você seu terno de gala

E domingo bem cedinho
pra começar a semana,
ponha aviso num jornal
com letras bem destacadas:

HOMEM JOVEM E BONITO
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA
POR QUE SUA EX-FUTURA ESPOSA
MANDOU ELE IR À MERDA

Enviado por Joaquim Francisco