Bem vindos!

Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

UMA MULHER NÃO SE APRENDE! SENTE-SE!

EU SOU aquilo que adoras mas não entendes.
EU SOU aquela que quiseres que eu seja...
...ou aquilo que sou.
Se optares pela que queres que seja, irás ter tudo o que queres.
Se, por outro lado, me escolheres a mim, nunca vais ter aquilo que queres, mas talvez o que precises. 
EU SOU uma ou muitas.
EU SOU o que sou e aquilo que me fazes ser.
EU SOU doce e amargo.
EU SOU fêmea e macho.
EU SOU o melhor e o pior.
EU SOU tudo o que sonhas ou o teu pior pesadelo.
EU SOU o que dizes, fazes ou pensas de mim.
Mas também SOU EU.

Não existe forma de separar os meus EUS
Todas as mulheres que EU SOU, raramente estarão todas na tua presença.
Pois não existe forma de as separar, embora não hajam em simultâneo na maioria das vezes.
Posso dar-te muito, pouco, ou assim assim.
O acelerador pode estar sob o teu comando, mas a máquina tem vontade própria.
Se estiveres atento aos sinais e às regras, a tua condução levar-te-á a sitios misteriosos que nunca te atreveste a explorar.
Se, por outro lado, te sentires tentado a carregar prego a fundo, vais vibrar com a velocidade, mas corres risco de despiste.

Nenhuma é fácil ou pacifica.
Nenhuma te vai dar o que pensas.
Por isso envergam o mesmo fato.
Serve apenas para te baralhar, para te criar curiosidade.
Se optares por correr o risco de ficares com todas elas, o sucesso não está garantido.
Mas atinges um patamar de consciência a que poucos se atrevem a subir.
Tentaste, no minimo, perder o medo do desconhecido e chegar perto da mais perfeita criação de Deus.
Não precisas de muita ciência.


 UMA MULHER NÃO SE APRENDE!
SENTE-SE!
Opta, sabendo que de uma forma ou de outra, ficarás a conhecer algo que nunca esquecerás.
Quatro opções chegam para o mais racional dos animais?TU.
Se não chega, não te aproximes.
Se chegar, sabe que é tudo o que ela tem para te oferecer. OPÇÕES.
Se te soa a pouco, pensa que neste mundo de homens, tens tido bem mais opções do que ela.
E, se ainda assim, te sobram quatro, vale a pena ao menos saber quais são.
- podes seguir a que te ama
- podes envolver-te com a que te quer
- podes tentar ficar com as duas
- podes bater com a porta e ignorar a  essência deste bicho misterioso e bizarro chamado 
                                               MULHER

Porém, quando a conheceres inteira, duvido que te consigas afastar da fera.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Adeus, até sempre


Hoje consigo rasar quem realmente és. Parte da tua essência foi-me revelada, não por ti, mas pelo tempo, pela experiência.
Hoje já consigo entender parte do medo que te prende os movimentos e te impede de demonstrar amor.
Ainda assim, és vitima do teu próprio crime.
Agora entendo porque razão não lutas pelos teus filhos. Porque razão os queres debaixo do teu sapato ou longe da tua vista.
A tua ira ganhou a batalha contra o teu amor.
Mas tenho novidades para ti. Coisas que preciso que saibas mas não sei como te dizer. A tua caixa de correio está selada, o teu telefone só atende novas conquistas, os teus olhos fogem dos meus e o teu coração foi arrancado do teu peito muito antes de saberes quem eras e o que valias.
Amei-te, amo-te e enquanto te escondias de mim, enquanto tentavas esconder o teu segredo podre e nefasto, enquanto fugias para a cama de outra e mais outra, na esperança de ocultar não quem és, mas quem fizeram de ti, enquanto isto tudo, não te deste conta de que o amor que pensas só existir nos filmes, estava na tua cama, na tua vida.
Bati à porta desse coração empedernido pelo sofrimento, vezes sem conta. Magoei os punhos, reduzi o brilho nos meus olhos, esqueci-me de que tinha alma, na ânsia de te resgatar desse mundo e trazer-te para o mundo dos vivos. Dos que amam sem medo, dos que só o fazem porque conhecem o que é o amor.
O teu medo em amar não é mais do que pavor do desconhecido.
Perdoa-me, mas tive que fugir, tal como tu fugiste tantas, e tantas, e, tantas outras vezes. Fugi, tal como me ensinaste, pelo medo. Contaminaste-me de tal forma que me esqueci de que existe sempre o amor e essa energia é o único antónimo do medo.
Perdoei-te até perceber que não era só a mim que fustigavas com os teus fantasmas. Querias agora contaminar as únicas provas vivas do nosso amor. Do pouco amor que consegui levar até ti.
Deixa-me que te diga que esse amor já não é pouco. Esse amor é tudo o que te resta.
Os teus filhos reclamam o pai. Os teus filhos não serão teus se fizeres o mesmo que te fizeram. Pois vieste aqui para fazer a diferença, que de réplicas, o mundo já se encarregou de transformar em terramotos.
O quanto estava enganada por pensar que tinha encontrado algo genuíno e irrepetivel. No entanto, entendo agora que de genuíno tens pouco e que, o que perpetuas, já soa a plágio.
Por tudo o que percebi hoje, por tudo o que conseguiste ver em mim, por de trás dessa cortina de ódio e confusão. Por tudo o que ainda te soa a sagrado, faz diferente.
Sempre que pensares no que te disseram de pior, cala. Sempre que voltares ao momento em que te roubaram um sorriso, sorri. Sempre que acordares do mesmo pesadelo de há anos, respira. Sempre que te lembrares de mim... faz o que entenderes, mas aceita que tudo o que fiz, certo ou errado, fiz por amor, fiz sem saber o que te matava por dentro.
Aguentei a tua ira até ao meu penúltimo suspiro. Deixei-te à morte num mar revolto, porque sou cobarde. Preferi a vida, a morrer a teu lado. Perdoa-me.
Ou não. Mas sabe isto: para tudo na vida existem sempre dois caminhos. O caminho do que os outros fizeram de ti ou o caminho que tu és.
E eu cheguei perto o suficiente para saber que tu não és esse homem que demonstras.
Podes dizer que não gostei do que vi e que fui embora. Podes chamar-me egoísta porque empurrei os teus filhos para fora de uma casa sem amor, mas com condições.
Digas o que disseres, guiámos-nos por energias diferentes. Eu optei por amar, tu por temer.
Ninguém ganha por enquanto, mas sei que todos nós, todos aqueles que correm nas veias de cada um de nós, um dia vão ser SERES HUMANOS.
Amo-te hoje, mais do que nunca porque entendi que o carnal é apenas o revestimento de uma essência escondida pelo sofrimento. Uma alma como tantas outras, apenas mais açoitada.
Não julgues que te falo em saudade. Não posso sentir saudade de alguém que nunca se apresentou. Não quero que voltes para mim. Quero que voltes à vida. Porque a única coisa que eu trouxe do teu peito implora para que os ames. Tal como tu tantas vezes deves ter implorado.
Entendes agora quais são as tuas responsabilidades na vida? Pagar a renda, o crédito, o super mercado é essencial. Mas dar a mão aos que nunca desistirão de ti é a diferença entre a vida com a sensação de missão cumprida e a morte disfarçada de movimento e repleta de miséria e agonia.
Opto pela verdade porque ela me dá liberdade. Não te custava esperimentar pelo menos. O que tens conseguido até aqui com o que fazes repetidamente?
Adeus. Até sempre. Nunca te esquecerei.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O cancro da alma

Hoje morreu um homem.
Hoje morreu um dos maiores humoristas do mundo.
Hoje partiu alguém que nos fez rir, chorar, suspirar...
Não é um dia diferente de muitos outros. Todos os dias morrem pessoas, uns mais famosos outros mais anónimos.
No entanto não é a sua morte o que mais me choca, mas sim a forma como ela o alcançou.
O suicídio, o pulo para o abismo no intuito de fugir da dor avassaladora da depressão. Apelidados de loucos, cada vez são mais aqueles que apenas julgam alcançar alguma paz de espírito através da porta convidativa da morte. 
É chocante imaginar que a dor é tão avassaladora que nada, nem mesmo o desconhecido do que acontece depois do ultimo suspiro, é tão assustador.
Só quem passa por algo assim, só quem roça o linear da loucura pode descrever a doença. Ninguém pode ser livre para julgar uma pessoa com depressão. Não sem pelo menos ter antes cheirado o seu perfume, sentido o seu bafo quente, bebido o seu ácido.
Podem achar exagerado o facto de alguém se sentir tão infeliz e deslocado ao ponto de acabar com a própria vida. Podem não encontrar nenhuma razão plausível para que o tenha feito, mas não podem julgar algo que desconhecem.
Se soubermos que alguém próximo tem um cancro, assumimos a posição de compaixão pela pessoa. Nem queremos imaginar se um dia algo de semelhante nos passará no corpo. Apoiamos com palavras de coragem, abraçamos tentando transmitir conforto.
No entanto, se alguém nos disser que tem uma depressão, o caso muda de figura. Achamos que é um estado de espírito passageiro, e nunca uma doença. Damos conselhos estúpidos do género "mete isso para trás das costas" ou "isso é só cansaço, passa".
Ainda não entendemos que a depressão é tão somente o cancro da alma. Não se vê, não cria tumores, nem leva ninguém a quimioterapias ou a mutilar o próprio corpo. Mas pode em muitos casos, roubar a luz da vida, corroer a pessoa por dentro, e levá-la a extremos.
Este homem é apenas mais um homem, que tombou. Ninguém imaginou que alguém tão cómico, tão bem humorado, tão cheio de vida, tivesse a alma apodrecida por um cancro.
Este homem é apenas um dos tantos homens e mulheres que lutam diariamente contra uma doença que ninguém vê, ninguém ouve, ninguém sente, mas que mata dia após dia a um ritmo alucinante. 
Por isso, sempre que conhecer alguém com um excelente humor, não julgue. Não pense que essa pessoa é mais um despreocupado que nasceu para fazer umas palhaçadas. O humor é a forma mais eficaz de esconder a mágoa. E a mágoa só se despe em frente de quem vê com o coração.
Boa viagem Robin Williams. Que a tua morte sirva de aviso ao mundo e que a tua vida sirva de exemplo a muitos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

"Só existimos porque você existe"


Para quem anda nestas "andanças" da escrita, saberá com certeza quantas dificuldades existem em lançar os seus próprios livros. Custa a crer que num país de grandes poetas e autores como Portugal, não se valorize tanto a língua portuguesa como seria de esperar e não se dê a mão a tantos jovens talentos que desesperam por algum tipo de reconhecimento. Parece que o dinheiro, mais uma vez, fala mais alto no que toca às artes. 
Confesso que por vezes me sinto injustiçada pelos vários entraves que me acercam o caminho de cada vez que pretendo expor os meus trabalhos num âmbito mais abrangente, seja em livrarias, seja em feiras ou até mesmo num qualquer circulo fechado a alguns membros. 
Compreendo que o dinheiro move o mundo e que dele dependemos para tudo, mas por vezes sinto que se perdem grandes oportunidades de divulgação de talentos latentes, que pelo simples facto de não possuírem fundo de maneio suficiente, lhes é vedado o acesso ao publico.
Foi por isto que fiquei feliz por saber que uma nova plataforma de ajuda a novos escritores nasceu recentemente. O seu nome é WritersCoaching e trazem a promessa de "preparar e criar escritores de língua portuguesa", incitando todos os interessados a "enviarem os originais" de modo a serem devidamente avaliados e a criar uma solução de edição dos mesmos, prestando a devida atenção caso a caso e definindo o plano ideal para cada escritor.
Apoiados no slogan "Só existimos porque você existe", e com o lema da preserverança sempre presente, esta poderá ser uma boa aposta para todos aqueles que ainda sonham com o seu livro no meio de tantos nomes sonantes da literatura portuguesa.
Aqui fica o link para a WritersCoaching.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Com Fiança



Onde foi que perdi a confiança?

Onde foi que subtraí a esperança?
Será que algum dia renascerei?
Poderás tu salvar-me da incerteza?
Não tens culpa do meu fado
Embora já te ache culpado
As tuas palavras aquecem e ameaçam
O teu sorriso troça da minha sorte
As tuas mãos estrangulam o meu desejo
A tua promessa é uma tortura
Como posso dar-te crédito?
O que te distingue dos demais?
O que pedes é insano
Embora me queira perder
Peço-te, tira de mim este mal
Arranca o veneno das minhas entranhas
Afugenta a sombra da duvida
Sem promessas vãs
Sem subterfúgios ardilosos
Só tu, nu de dissimulações
Filtrado de mentiras
Puro como o amor que prometes
Peço-te, sai da minha mente doente
E entra na minha vida para sempre