Bem vindos!

Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Todos loiros e de olhos azuis

As redes sociais estão na moda. Todas elas se revestem de promessas de combate à solidão, de novos contactos ou negócios, de novos relacionamentos ou amizades. É incrível de assistir a quantidade de pessoas que dedicam várias horas do seu tempo, em frente a um computador, deixando até a "caixa mágica" como o segundo instrumento de distracção, existente numa casa. Muito se tem falado do risco da navegação na Internet, por parte dos menores. Mas raramente se fala dos riscos que esta acarta, relativamente aos adultos. Tive em tempos uma professora que dizia, que "na Internet, todos somos loiros e de olhos azuis". Isto é, na maioria das vezes, não temos a noção de quem é ou do que pretende, a pessoa que está do outro lado. E tal como as crianças, somos influenciados por vidas fictícias, de pessoas que nos dizem o que queremos ouvir e não, o que são na realidade. A verdade é que quantos mais somos, mais sozinhos nos sentimos, incompreendidos, isolados. Isso faz com que uma simples conversa com um desconhecido, seja mais fácil do que uma conversa séria, com a pessoa com quem temos problemas. Concordo que as redes sociais nos abrem portas e novos conhecimentos, mas nem sempre serão os mais saudáveis. Penso que antes de fazermos filmes na nossa cabeça, devemos encontrar o que realmente queremos, no nosso coração. Tudo o que é demais, é prejudicial. Assim sendo, há que usar a Internet, como tudo na vida, em porções q.b.  Acima de tudo, nunca deixem de ser quem são, tendo sempre atenção ao ego. O ego cega quem depende dele e tolda o juízo de quem o subestima.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Olá,
relembro a todos vós, que o meu livro, "O princípio de um fim qualquer" , se encontra à venda no site da editora Euedito. Posso desde já relatar que tenho recebido um excelente "feed back" sobre esta obra. Todos aqueles que já a leram e dos quais tive noticias, dizem que desde a primeira página, foi dificíl, se não mesmo impossível, parar de o ler. Continuam dizendo que dentro de uma escrita simples e leve, se encontra o essencial da mensagem. De fácil leitura, destinado a um vasto público, compreendido entre as idades dos 18 aos 108 anos.
Frequentemente me fazem as seguintes perguntas:

- o que me levou a escrever este livro?
- como foi que consegui imaginar tal história?

As respostas são simples; o que me levou a escrevê-lo, foi um conjunto de situações: em primeiro lugar, desde pequena que adoro tudo o que esteja ligado com literatura e escrita. Depois, o sonho de ver um livro de minha autoria, de o ter nas minhas mãos, de sentir o poder de transmitir aos outros os meus pensamentos, partes da minha vida, lições que aprendi ou não; basicamente, o desejo de me dar aos outros, usando o que mais gosto de fazer: escrever.

Em relação à segunda questão, posso dizer que nem eu sei bem como aconteceu. Sei que comecei por querer escrever sobre algo que me era familiar, mas quando dei por mim, com a obra acabada, não podia acreditar que a tivesse escrito. Isto é, sei que fui eu que a escrevi, mas não tenho dúvidas que algo me impulsionou para o fazer e que me guiou durante todo este processo. Tive noites de dormir três horas apenas, pois o impulso para escrever e o desenrolar da acção era tão forte, que as minhas mãos não conseguiam largar a caneta. O mais estranho, era que no dia seguinte, ao ler o que tinha escrito, embora me lembrasse de o fazer, não podia acreditar que tudo aquilo tinha saído da minha cabeça. Tenha tido ajuda de alguém que me guia, ou não, ele cá está, esperando que o procurem e que gostem tanto de o ler, como eu gostei de o escrever.

Penso que a principal mensagem deste livro, é que todos temos uma segunda, terceira ou um numero infinito de oportunidades de ser felizes e de levar a nossa missão a bom porto. Mas a chave desse sucesso, não reside nos outros, numa sociedade que nos obriga a correr, no poder ilusório do dinheiro ou da comodidade pessoal. A chave que abre a porta da felicidade, está à espera de ser descoberta através das lições da(s) vida(s), através de uma mudança de postura perante os outros e perante nós mesmos. Resta saber se estamos dispostos a olhar para os nossos erros e com eles aprender a ser alguém melhor.

Para os que já leram, faço aqui o apelo para que o divulguem a todos os vossos amigos e conhecidos.
O link ao qual podem aceder é:
http://www.euedito.com/o-principio-de-um-fim-qualquer.html
Agradeço a todos vós, desejando que encontrem todas as vossas respostas, para que o caminho se torne mais fácil de ser percorrido. Que acreditem sempre em vós, pois mesmo que o caminho seja solitário, nunca estarão sós.
Bem haja a todos.

Sónia Marques

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Palavras para quê? São artistas Portugueses!

Todos nós temos desejos que gostaríamos de ver realizados. Muitos deixam até escrito, algo que desejam após a morte. Foi o que fez Carlos Castro, deixando escrito num livro de sua autoria, que gostaria de morrer em Nova York. O destino fez-lhe a vontade, embora de uma maneira nada pacifica. Concordo com o facto de deixar as cinzas do colonista na cidade que mais lhe dizia em vida. Não concordo, no entanto, com a maneira como isto foi feito. Deitar as cinzas num respiradouro, seja ele qual for, é algo de patético, que raza o ridículo. Um respiradouro, tal como o nome indica, serve para algo respirar. Pelas imagens pode ver-se a dificuldade que tiveram em cometer tal acto. Penso que pouco ou nada dos restos mortais de Carlos Castro, entrou naquele respiradouro. Tanto quanto pude ver, mais valia terem deitado as cinzas ao vento, num jardim ou perto das águas da cidade. Nada disto deveria ter sido feito em público, não fosse a febre do protagonismo, encher a cabeça de muita gente. São momentos sentidos, que devem ser testemunhados pela família e amigos mais próximos e não, em plena praça pública, com dezenas de cidadãos americanos a testemunhar a poluição nas suas ruas. É quase como se fossemos enterrar um corpo no canteiro do vizinho, em plena luz do dia, sem sequer pedir desculpa ou autorização. Penso que não seria bem isto que Carlos tinha em mente para a sua ultima morada. Mas,... palavras para quê? São artistas Portugueses!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Vender a alma ao Diabo

Li recentemente que a mãe do filho de Cristiano Ronaldo está arrependida de ter assinado o contrato com o jogador, que estipula o pai como o único guardião da criança, em troca de 10 mil libras. Ao que parece, o arrependimento é tal, que está disposta a devolver o dinheiro. Sinceramente, depois de saber que essa mulher tinha entregue o filho a troco de dinheiro, a minha reacção foi de desprezo. Como pode alguém vender um filho? Seja como barriga de aluguer ou não, isto mais uma vez só prova que tudo tem um preço e que o ser humano faz qualquer coisa para ganhar mais uns trocos. Dizia-se em tom de brincadeira, sobre aqueles que não tinham escrúpulos, que "até vende a mãe, se for preciso". Parece que agora a moda é vender os filhos. Se bem que não se pode chamar de moda a algo que já se faz desde que o homem é homem. A questão que se levanta é a seguinte: porque é que nalguns casos se chama à venda de alguém, de escravatura humana, e noutros se chama contrato? Claro que uma pessoa que vende uma mulher para a sujeitar a práticas de prostituição, não é o mesmo de alguém sem posses que vende o filho, proporcionando-lhe uma vida melhor e, por seu lado, melhorando a sua própria vida. Mas ainda assim, como mãe e principalmente como mulher, faz-me muita confusão a falta de humanidade que estas transacções implicam. Não sou ninguém para condenar o que esta mulher fez. De inicio pode pensar-se que seria alguém sem posses, que imaginou um futuro glorioso para o seu filho, mesmo que isso implicasse ter de deixar de ser sua mãe. Juntando o útil ao agradável, seria uma pessoa que ficaria bem de vida. Nova, poderá ter muitos mais filhos e dar-lhes o que, provavelmente, não poderia dar àquele. Mas aprofundando a noticia, percebi que pelo que consta, o menino foi concebido num caso de uma noite, dessas em que o craque sai para se divertir. Ora, se pensarmos nos locais que Cristiano frequenta, podemos deduzir que será um sitio, no mínimo, caro. Ora, esta moça não deve ser assim tão necessitada como isso. Claro que isto são apenas especulações de quem nada viu. E depois, vem a parte sentimental. Por muito fria que uma mulher seja, os nove meses de gestação de uma criança, dão tempo suficiente para todos os sentimentos, positivos ou negativos, e para todas as dúvidas. E, especulando novamente, entre entrar em casa grávida, dando a noticia à família que vai nascer outra boca para alimentar, ou entrar com um contrato milionário, há que pensar muito bem. Depois da venda da alma ao Diabo, não adianta ir para os jornais, não adianta chorar. E, pensando bem, como será que reagirá um filho, que cresce a saber que a sua mãe o vendeu? Provavelmente, mais vale agradecer a Deus (ou ao Diabo) a sorte no pai que lhe calhou, e inventar uma história de extra-terrestres, para justificar a ausência da mãe. Seja como for, aquela mulher pode ser a mais rica do mundo, mas nunca mais vai recuperar a riqueza que lhe foi dada, sem contratos, e sem trocas de dinheiro.

(imagem retirada da Internet)