Bem vindos!

Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O fim do mundo... em cuecas!


O grande tema da actualidade mudou da crise para o fim do mundo. Segundo a crença de muitos, estas serão as últimas palavras que escrevo. Contando que o mundo acaba dia 21 de Dezembro de 2012, tenho pouco mais de uma hora para editar esta postagem. Isto se o fim do mundo se iniciar em Portugal. Parece que ainda nada se passa do outro lado do mundo. As noticias ainda não fazem referência a nenhuma catástrofe. Coisa que, pensando bem, seria impossível. Pois se o mundo acabou do lado oposto ao nosso, não há maneira de avisar este lado. Tudo isto se torna mais ridículo a cada noticia ou comentário sobre o assunto. Prevejo que pelo andar da carruagem ainda acabamos todos a rir até às lágrimas com tanta estupidez. Senão, vejamos:
"Países apressam preparativos para o "fim do mundo": Este é o titulo que encontrei num site que explica a confusão instalada pela polémica. Ora se o fim do mundo se aproxima a passos largos, não vejo relevância em fazer qualquer preparativo. Será que o fim do mundo terá honras de Estado? Ou será que é como o Carnaval, com direito a samba e a gigantones? Que raio de preparativos se poderão fazer para a extinção da raça humana?
Com a aproximação da data, muitas pessoas em países como Índia, Austrália e China, entre outros, começaram a se preparar para o pior, arrumando suprimentos e abrigos. Outros preferem organizar cerimónias e até grandes festas para ter uma última noite de diversão antes do Apocalipse: Uma ultima noite de diversão até entendo, mas esconder-se num abrigo com toneladas de alimentos, parece-me estúpido. Alôôôô! É o fim! Ninguém mais vai ter sede, fome, frio ou calor.
Entre os que lucram com a data, estão empresas de turismo do México, Belize, Guatemala, Honduras e El Salvador, que vendem pacotes e promoções com o lema "O Fim do Mundo Como Conhecemos": Estes não acreditam no fim do mundo. São movidos pela ganância. Os que acreditam e compram os tais pacotes, vão realmente assistir de camarote ao fim do mundo como o conhecem, mas será só quando virem as contas dos cartões de crédito a aumentar e tiverem de empenhar os anéis, os dedos e tudo o resto. Aí sim, vai ser o fim do mundo...em cuecas!
Nos antigos sítios arqueológicos da civilização maia, a sexta-feira será um dia de muitos rituais, conferências e espectáculos: Visto que cada dia tem 24 horas e ninguém lá na civilização maia se lembrou de marcar a hora do evento, espero que tenham tempo para tantos espectáculos, conferências e rituais. Será que o fim do mundo vai assistir a tudo isto até ao fim e só depois vai acontecer? Sim, porque isto de organizar estas coisas é muito dispendioso. Seria uma pena se no final a estrela da festa não comparecesse. Já estou a imaginar a Lili Caneças a comentar: "Foi de uma falta de chá imperdoável! Depois de tanto trabalho, faltar ao evento mais importante do ano. Isto não é nada elegante. Já não se fazem fins do mundo como no meu tempo." Ao que o Castelo Branco respondia: "Cala-te, bicha! Que eu não aluguei esta porchete da Prada para isto acabar assim da noite pró dia."
No vilarejo de Bugarach, na França, a montanha do local teve seu acesso fechado. Existe uma crença de que, quando o calendário maia se encerrar nesta sexta-feira, a montanha vai se abrir, alienígenas vão aparecer e os humanos que estiverem por perto poderão ser levados por uma nave espacial. Prevendo o aumento do movimento na cidade de cerca de 200 habitantes, centenas de policiais foram enviados para reforçar a segurança. Os moradores receberam passes especiais para transitar pelo vilarejo: Isto é discriminação. Então os cabrões dos ET's só têm espaço para levar quem estiver por perto? Entre moradores e a policia, safam-se umas centenas. E os outros, pá? Bem, pensando melhor, aqui em Portugal tem sido pior. Nem a policia é poupada ao fim do subsidio de férias, natal e outros fins que agora não me ocorrem.
Na Rússia, um abrigo a 56 metros de profundidade, o Bunker 42, está promovendo uma festa que deve durar dois dias. O local tem espaço para 300 pessoas, mas o preço do ingresso é caro: + ou - mil euros por pessoa: Mais uma discriminação. A discoteca do momento só serve os afortunados de berço. E que história é essa de uma festa de dois dias? Então mas isto dura mais de um dia?
Na Turquia, no vilarejo de Sirìnche, os moradores estão promovendo um novo vinho local, que traz o número 2012 no rótulo. É um vinho tinto e seco com teor alcoólico mais alto, feito especialmente para esta sexta-feira: Esta até é compreensivel. Ao menos assim não se sente nada. O risco de ressaca é inexistente e ninguém fica para contar se é bom ou não.
A polícia na China prendeu membros de um culto apocalíptico acusado de espalhar boatos sobre o fim do mundo. Segundo a imprensa estatal do país, quase mil integrantes do grupo cristão Deus Todo Poderoso foram presos. A seita prevê que, a partir desta sexta-feira, vão ocorrer três dias de escuridão e pediu que seus membros derrubem o governo comunista chinês: Bem, deve ser porque os comunistas chineses vêem mal no escuro. Por cá é mais verem coisas que não existem, como igualdade para todos, trabalho para todos, melhores condições de vida para todos...
Um agricultor da província de Hebei, Liu Qiyan, não apenas acredita, como construiu sete esferas de fibra de vidro, com capacidade para receber 14 pessoas cada uma. O agricultor afirma que elas também poderão boiar em caso de inundação e estão equipadas com tanques de oxigénio e suprimentos. "Se realmente acontecer algum tipo de Apocalipse, então você pode dizer que fiz uma contribuição para a sobrevivência da humanidade", disse Liu: Errado! Se realmente existir algum tipo de Apocalipse, conseguirá colocar 98 pessoas a boiar no Universo, respirando por palhinhas e comendo enlatados. Não sei se não será melhor o fim do mundo. Imaginem que esses enlatados são de feijoada à transmontana. Se não morrem do mal, morrem da cura. Além disso, alguém devia informar o senhor de que isto não se trata de um diluvio, mas sim de bolas de fogo. De que serve boiar?

Bem, seja como for, espero que seja rápido. E tal como dizia o saudosissimo António Feio, "não deixem nada por dizer, nem nada por fazer". Mesmo que nada façam, ao menos lembrem-se de dizer amo-te aos que mais lhes são queridos. Não acredito no fim do mundo, mas acredito que no dia da partida, será a única coisa que levamos connosco: a imagem e o sentimento que temos por quem amamos. Acredito sim, que a raça humana está a chegar a um patamar de evolução que separa o trigo do joio, derrubando as barreiras da comunicação e mostrando-nos da maneira mais dolorosa o que realmente importa. A fonte é e será sempre a mesma. O fim, esse, será o que nós escolhermos para nós próprios.





























quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Natal com mais brilho

Passei por aqui rápidamente apenas para vos deixar várias sugestões deliciosas para este Natal. Todas estas peças artesanais e muitas mais podem ser encontradas na loja de uma amiga, no Cacém. Aqui deixo o contacto e imagens para que possam apreciar estes trabalhos lindissimos.











Ariz Medium


Cacém, na Rua Elias Garcia n.º 175 C

Tel: 968617683 - 912019630

Facebook: http://www.facebook.com/home.php#!/galeriadeariz.medium













































































































































Cacém, na Rua Elias Garcia n.º 175 C






























































domingo, 16 de dezembro de 2012

As aranhas e os caracóis


Imagino que não serei a primeira e muito menos a ultima a sentir isto, mas já se deram por vocês a serem quase invisíveis aos olhos dos outros? Invisíveis não será talvez o melhor termo. É mais fazerem de conta que não andam cá e que não são assim tão importantes como pensam. Como exemplo disto, apenas posso dar o do peixe dentro do aquário, que anda sempre em círculos, observando todos em seu redor, mas sem ter hipótese de reclamar alguma atenção. De vez em quando lá se lembram que o peixe tem de comer, mas na maioria das vezes, limita-se a ser um bonito ornamento de uma qualquer sala de estar. O peixe ainda tem sorte, porque está protegido dos predadores, mas o ser humano estará sempre à mercê dos seus semelhantes. E como é distorcida a mente humana, quando se serve de chavões e do politicamente correcto para viver em "sociedade". Sempre gostei de chamar os bois pelos nomes e de colocar tudo em pratos limpos. Dou preferência a uma pessoa que me diz na cara o que pensa, ainda que me doa, do que aquele que me enreda em palavras mansas e palmadinhas nas costas. Sinto sempre que procura o melhor local no lombo, para me espetar a faca. E os paninhos quentes! Esses então são o meu prato de eleição. E toda esta dança de compasso falso e arrastado é muito mais confusa do que parece. Dou por mim a fazer o jogo dos outros e a deixar de dizer o que penso, com medo de retribuir o mau estar que me causam. Esta noite sonhei com algo que me deixou pensativa. No meio da confusão a que já me habituei nos meus sonhos, vi um cem numero de caracóis rodeados por teias com as suas respectivas aranhas. Fiquei intrigada com o que vi, mas não esperei muito para constatar que vivo rodeada de pessoas com este tipo de personalidade. Os caracóis, são aqueles que amo, mas que atrasam a minha evolução, bastando para isso atrasarem a sua própria evolução. As aranhas são mais fáceis de detectar, pois vivem no meio dos caracóis iludindo com a sua aparência de quietinhos, para atacarem as presas que caem na sua teia.
Existem ainda os outros, aqueles que realmente importam e que vão levando com os embates. Não vi nenhum desses no meu sonho, mas vejo-os todos os dias ao meu lado, lutando como leões para se imporem num mundo de aranhas e caracóis. E no meio de tudo isto, estou eu: cansada, exausta e sem forças para tentar encontrar um lugar onde me sinta desejada a necessária. Todo este filme gera isolamento. O tal isolamento que gera palavras, textos, livros. Mas para que fim? Com que finalidade escrevo eu, se não para desabafar com alguém que se interesse pelo que escrevo, sem muitas vezes fazer a mínima ideia de quem sou? Quem sou eu? Os anos passam e não consigo encontrar uma palavra que me defina. Será parva? Por achar que o que faço ou sou para os outros realmente tem impacto nas suas vidas. Será frustrada? Por sentir que apenas eu dou importância aos sentimentos e afectos. Será inútil? Porque não importa o que pense, diga ou escreva, nada será como penso. Penso que a palavra que me define é apenas uma e das mais banais que conheço: PESSOA. Sou uma pessoa como tantas outras que procura um local onde todos conheçam o seu nome e que seja desejada e não um estorvo. Procuro como tantos de vós o caminho de regresso a casa, sem mapa, bússola ou qualquer instrumento que me ajude a iluminar o caminho. E tal como uma criança que ainda acredita em contos de fadas e no pai natal, sinto uma certeza imensa que toda esta mistura de sentimentos é necessária para chegar a um destino escrito com letras douradas, onde terei tudo o que desejo e ainda mais. A promessa da clarividencia e de boa ventura são os únicos companheiros nesta viagem solitária e torbulenta. Esse doce sussurro de que tudo ficará bem e que mais cedo do que penso vou conquistar o meu paraíso. Mas de que servirá todo o mel da vitória, se os que amo vão ficando por terra, presos a convicções que já não são deste mundo?


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Traz 9 amigos também!

Neste Natal reserve a sua mesa no


Alvamar

Deixe o bacalhau para a noite de consoada e venha provar as nossas sugestões para esta quadra natalícia. Menus individuais a partir de 8,50E por pessoa, para grupos. (mínimo 10 pessoas)


Pode optar pelos seguintes pratos:

Salmão grelhado




 Arroz de Pato


 Costeleta de Novilho




Lombinhos de porco c/ piripiri


Bifinhos de vitela c/ ovo


(Inclui pão, azeitonas, manteigas, queijo, bebida, sobremesa e café)



Faça a sua reserva com pelo menos 48 horas de antecedência, pessoalmente ou através do número
219161625.
Estamos à sua espera em Vale Mourão no Cacém
(mesmo em frente ao Elefante Azul)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Se posso viver sem a ZON? Posso e quero!


ILU

Informação é poder. Ouvimos esta frase vezes sem conta sem percebermos como é importante. O que aconteceu comigo é algo insólito, mas nem por isso deve ser único. Só posso imaginar quantas pessoas estarão na mesma situação. Sou cliente da ZON, a famosa TV cabo, há 10 anos. Devido a mudança de residência e por não pretender continuar com a mesma, entrei em contacto com a ZON num balcão, para me informar de como poderia proceder à rescisão do dito contrato. Pensava estar certa de que não tinha qualquer fidelização com a empresa, visto ser cliente de longa data e o período de fidelização ser de dois anos. Primeiro engano: ao que parece, visto que alterei o meu contrato para o serviço Íris (fibra óptica), voltei a criar (sem saber) um novo período de fidelização de um ano. (ATENÇÃO: qualquer que seja a alteração do seu contrato, para adicionar ou remover serviços, implica um novo periodo de um ano de fidelização.)  Assim sendo, só posso desistir do contrato lá para Agosto de ano que vem. Logo, terei de pagar as facturas até à dita data. Como qualquer pessoa, visto que nada me resta senão pagar, pedi para que a factura me fosse reduzida, começando por retirar a Sport TV. Segunda cacetada: visto o serviço Íris ser um serviço que oferece autonomia ao cliente, e como acedi à Sport TV através da box após a instalação, para retirar o serviço, tenho que voltar a proceder da mesma forma. Ou seja, tenho que voltar a ligar os aparelhos todos outra vez e suspender o serviço através da televisão. Em vez de autonomia a favor do cliente, a ZON conseguiu assim enterrar o dito cliente cada vez mais fundo. Uma vez que já fiz a mudança para outra casa e que entreguei a chave da antiga ao senhorio, estou de mãos e pés atados para suspender este serviço. Passemos então ao que, pensei eu, ainda era possível fazer com vista a reduzir a factura: quero tirar as TVcines e o pacote Funtastic Life. Posso? Poder posso, mas não vai ser a mesma coisa, visto que se o fizer agora, fico com novo prazo de fidelização durante mais um ano. Logo, reduzo a factura, mas só acabo de pagar em Dezembro de 2013.
Depois de muito barafustar com a menina do apoio técnico e dos contratos, lá veio a esperada, mas complicada solução. Para me livrar de toda esta embrulhada, tenho apenas que encontrar uma pessoa que queira ter TV cabo e alterar o contrato para o seu nome. Esse novo cliente não terá qualquer custo de instalação, e apenas lhe é pedido um novo prazo de fidelização.
Resumindo: a ZON garante que não perde um cliente e eu fico livre de encargos estúpidos e mal explicados. Não é à toa que a ZON e outras empresas do género, entopem os tribunais com processos por falta de pagamento. Numa altura de salve-se quem puder, o mais fácil de fazer é desaparecer do mapa e deixar de pagar. Não sei até que ponto isto é legal e gostaria muito de ter tempo e dinheiro para perder a esmiuçar esta situação. Mas visto que quem esmiúça melhor que ninguém é o Ricardo Araújo Pereira, enquanto espero pelo desenlace deste triste episódio, mudo para a concorrente (MEO) e espero por noticias do novo cliente da ZON que me safe da embrulhada.
Só um aparte: se procurar no dicionário, íris significa membrana interna dos olhos. Não deixa de ser curioso constatar como este nome é adequado no que diz respeito ao assunto. É que assim sendo, ao deitarem areia para os olhos dos clientes, ficamos com a membrana interna (bem como a externa) do "olho", num estado lastimável e sem hipotese de fugir a esta teia de fidelizações.