Bem vindos!

Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Se posso viver sem a ZON? Posso e quero!


ILU

Informação é poder. Ouvimos esta frase vezes sem conta sem percebermos como é importante. O que aconteceu comigo é algo insólito, mas nem por isso deve ser único. Só posso imaginar quantas pessoas estarão na mesma situação. Sou cliente da ZON, a famosa TV cabo, há 10 anos. Devido a mudança de residência e por não pretender continuar com a mesma, entrei em contacto com a ZON num balcão, para me informar de como poderia proceder à rescisão do dito contrato. Pensava estar certa de que não tinha qualquer fidelização com a empresa, visto ser cliente de longa data e o período de fidelização ser de dois anos. Primeiro engano: ao que parece, visto que alterei o meu contrato para o serviço Íris (fibra óptica), voltei a criar (sem saber) um novo período de fidelização de um ano. (ATENÇÃO: qualquer que seja a alteração do seu contrato, para adicionar ou remover serviços, implica um novo periodo de um ano de fidelização.)  Assim sendo, só posso desistir do contrato lá para Agosto de ano que vem. Logo, terei de pagar as facturas até à dita data. Como qualquer pessoa, visto que nada me resta senão pagar, pedi para que a factura me fosse reduzida, começando por retirar a Sport TV. Segunda cacetada: visto o serviço Íris ser um serviço que oferece autonomia ao cliente, e como acedi à Sport TV através da box após a instalação, para retirar o serviço, tenho que voltar a proceder da mesma forma. Ou seja, tenho que voltar a ligar os aparelhos todos outra vez e suspender o serviço através da televisão. Em vez de autonomia a favor do cliente, a ZON conseguiu assim enterrar o dito cliente cada vez mais fundo. Uma vez que já fiz a mudança para outra casa e que entreguei a chave da antiga ao senhorio, estou de mãos e pés atados para suspender este serviço. Passemos então ao que, pensei eu, ainda era possível fazer com vista a reduzir a factura: quero tirar as TVcines e o pacote Funtastic Life. Posso? Poder posso, mas não vai ser a mesma coisa, visto que se o fizer agora, fico com novo prazo de fidelização durante mais um ano. Logo, reduzo a factura, mas só acabo de pagar em Dezembro de 2013.
Depois de muito barafustar com a menina do apoio técnico e dos contratos, lá veio a esperada, mas complicada solução. Para me livrar de toda esta embrulhada, tenho apenas que encontrar uma pessoa que queira ter TV cabo e alterar o contrato para o seu nome. Esse novo cliente não terá qualquer custo de instalação, e apenas lhe é pedido um novo prazo de fidelização.
Resumindo: a ZON garante que não perde um cliente e eu fico livre de encargos estúpidos e mal explicados. Não é à toa que a ZON e outras empresas do género, entopem os tribunais com processos por falta de pagamento. Numa altura de salve-se quem puder, o mais fácil de fazer é desaparecer do mapa e deixar de pagar. Não sei até que ponto isto é legal e gostaria muito de ter tempo e dinheiro para perder a esmiuçar esta situação. Mas visto que quem esmiúça melhor que ninguém é o Ricardo Araújo Pereira, enquanto espero pelo desenlace deste triste episódio, mudo para a concorrente (MEO) e espero por noticias do novo cliente da ZON que me safe da embrulhada.
Só um aparte: se procurar no dicionário, íris significa membrana interna dos olhos. Não deixa de ser curioso constatar como este nome é adequado no que diz respeito ao assunto. É que assim sendo, ao deitarem areia para os olhos dos clientes, ficamos com a membrana interna (bem como a externa) do "olho", num estado lastimável e sem hipotese de fugir a esta teia de fidelizações.

Sem comentários:

Enviar um comentário