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sábado, 15 de maio de 2010

7 para 1 = 10 para 7

Cada vez me convenço mais de que o mundo está ao contrário. Ao ler a noticia de que um aluno duma escola secundária de Paredes foi espancado por 7 colegas, pergunto-me onde estava eu, no momento em que as pessoas viraram animais. Se por um lado a escola não fez nada para resolver esta situação, negando-se a dar o nome dos envolvidos ás autoridades, por outro lado, que fizeram os pais, para responsabilizar os seus filhos por tal covardia? Neste caso, não estamos a falar de criancinhas pequenas, mas sim de miúdos de 17 anos, que brincam aos gangsters, juntando-se em matilhas, para atacar um isolado. A educação é uma coisa muito complicada de analisar. Se por um lado, queremos que os nossos filhos se saibam defender, por outro lado temos obrigação de os educar para não serem uns selvagens. Mas como se pode um, defender de 7? A única maneira, é sair do hospital e juntar 10 para arrumar com os 7 que lhe fizeram mal. E nesta escalada de violência, os meninos e meninas vão crescendo, sem terem quem os trave, construindo o futuro do país em cima de crimes impuniveis. Penso que está na hora de responsabilizarem os pais dessas crianças e de criarem condições aos professores e auxiliares educativos para travarem estes acontecimentos. Se eu chegasse a casa depois de um dia de escola e dissesse que a professora me tinha batido, a primeira pergunta era: "O que fizeste tu, para te baterem?" Hoje em dia a resposta dos pais é : "Amanhã já lá vou falar com o professor, a perguntar quem é ele para te bater!" Chega desse pensamento de que os nossos são melhores do que os outros. Não estou a favor de tareias de cinto, mas uma palmada na hora certa nunca fez mal a ninguém. Prefiro que chorem agora em crianças, do que passem a vida a chorar em adultos. Claro que não é com 17 anos que vamos iniciar esse tipo de educação, mas também não foi só agora que descobriram o que têm em casa, ou foi?

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