Bem vindos!

Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um povo de esquecidos



O Brasil explode e aperta o cerco aos políticos. Apelam a Portugal e ao Mundo que faça o mesmo e abra de vez os olhos para uma nova era. Nós por cá ainda nos dividimos entre os públicos e os privados, entre os pobres e os ricos, entre os desempregados e os que têm emprego. Esquece-mo-nos talvez que tudo isto se está a precipitar numa onda gigante a cada hora, a cada minuto, a cada segundo que passa. Pois a globalização tem destas coisas: todos mais perto, tudo mais rápido. Esquece-mo-nos de que os públicos não vivem sem os privados e vice-versa. Esquece-mo-nos de que se hoje temos alguma coisa, amanhã podemos estar a pedir nas ruas. Esquece-mo-nos que se hoje temos emprego, amanhã podemos ter que emigrar, ou pior, roubar para poder comer. De que nos vale culpar este ou aquele do que foi ou é Governo, de que valem os comentários de esplanada, de que valem tantos gritos de um desespero conformado que não levam a lugar nenhum? De tanto nos esquecermos uns dos outros é que estamos onde estamos. Porque se o vizinho do lado é professor e eu sou pedreiro, esta luta não é minha. Porque se o vizinho é cozinheiro e eu sou empregado de escritório, esta luta é do outro. Quando acordará o meu país, tal como o fez o Brasil e percebe que isto nada tem a ver com classes sociais, com profissões, com função publica ou privados? Isto, esta coisa que está a acontecer é global. Todos procuram a mudança. Ela é indispensável à raça humana. Penso até que o nome "greve" deveria ser alterado para "tomada de consciência". As mentalidades têm que mudar. Não somos mais partidos de direita, esquerda, centro. Somos seres humanos e cada um tem a responsabilidade de dar a mão ao vizinho do lado e mudar o que for preciso para que a raça humana consiga progredir. Não é na violência gravada pelas câmaras de televisão que mudamos o Mundo. O Mundo já banaliza essas imagens. Mas a mão de um ser humano estendida em prol do seu semelhante é algo de rara beleza. A frase batida de que violência gera violência já não chega aos corações dos Homens. Se chegasse, mudaria para amor gera amor. Se um tirano consegue instruir crianças de tenra idade para pegar em armas, leccionando a cartilha do ódio, e constrói um exército, porque não fazer o oposto? Pois é no exemplo que se mostra o futuro e é na fraternidade que se destacam os verdadeiros Homens. Há que dar o exemplo aos homens e mulheres que queremos ter no futuro. 

Sem comentários:

Enviar um comentário