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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os repetentes



Mais um dia como tantos outros, não estivesse ele marcado pela dor e destruição. Faz hoje precisamente 12 anos que os Estados Unidos da América sofreram o mais vil dos ataques. Durante muitos séculos este dia será recordado assim. Durante muito tempo ainda serão choradas as suas vitimas. A partir daquela manhã de 11 de Setembro de 2001 nunca mais o mundo seria igual. A maior potência tinha sido atacada descaradamente e sem pré aviso. Dá que pensar, num país como o nosso. Se um gigante como os EUA é sacudido desta maneira, o que dizer de um país tão pequeno e desorganizado como Portugal. A falsa segurança que nos fazia acreditar num futuro sem sobressaltos, esfumou-se diante do cenário de destruição, de uma cidade a milhares de quilómetros de distância. 
Se as "coisas" de Deus (um tsunami, um abalo sísmico,  um tornado, etc.) nos fazem sentir pequenos e perdidos no meio do Universo, o que dizer quando somos destruídos às mãos do Homem? Não haverá já demasiadas causas naturais para ainda ser necessário tanta guerra entre os Homens? Correndo o risco de cair no cliché e de citar uma qualquer Miss Mundo: para quando a paz no meu planeta? O que falta ao humano aprender para mudar de vez a História e fazer diferente? Será que algum dia poderemos testemunhar um Mundo sem conflitos, guerras, onde apenas as lágrimas de alegria corram rosto abaixo?
O tema está debatido até à exaustão, mas por vezes sinto que não pertenço. Não pertenço a este lodo de demência em que vivo. Não pertenço a este ódio desmedido e sem propósito. Não sou deste mundo onde tudo serve para magoar o outro em troca de uns tostões, sob a cartilha do fundamentalismo e do fanatismo. O passado é o manual para aprender, o presente, o livro de exercícios que é usado para testemunhar o aprendido, o futuro...bem, o futuro será o diploma final. Pessoalmente penso que o ser humano já reprovou vezes demais nesta matéria e está a ficar velho para andar na escola, sem nada reter da matéria dada. Espero sinceramente que daqui a algum tempo possa estar a falar de uma História diferente, num qualquer próximo 11 de Setembro.

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