Bem vindos!

Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Compras pela net

Aqui há tempos falei-vos de outro modo de adquirir os meus livros, através da editora Euedito. Pois bem, venho agora dizer-vos que existe outro sitio onde os podem comprar pela Internet. Através da Amazon, podem adquiri-los, embora a um preço mais elevado, com mais comodidade. Deixo aqui os links aos quais se podem dirigir para recebê-los.

Animais de A a Z  -  http://www.amazon.com/gp/product/9899675903

Profissões de A a Z - http://www.amazon.com/gp/product/9899675911

Brevemente darei mais noticias sobre um novo livro, deste feita para o publico adulto, e que está quase pronto. Posso desde já deixar aqui o título, para vos aguçar a curiosidade.
Chama-se "O principio de um fim qualquer".

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Prisioneiros da liberdade

Quando era pequena, muitas vezes disse que quando crescesse levaria a minha vida de uma maneira muito diferente da dos meus pais e de alguns adultos que conhecia. Através dos meus olhos de criança, não existiam barreiras, nem dificuldades e tudo era fácil. Não via a hora de fazer 18 anos em busca da tão desejada liberdade. Da tão ansiada vida adulta. É engraçado como pensamos que pelo simples facto de fazermos 18 anos, a nossa vida começa cheia de possibilidades e sem pedras pelo caminho.  Hoje sei que temos a necessidade de pensar assim, pois se provássemos de antemão o gosto das dificuldades futuras, nunca teríamos vontade de crescer. Como muitas outras pessoas, fui obrigada a crescer depressa demais. E o que eu pensava ser uma aventura, depressa se tornou numa obrigação. Comecei a trabalhar com 17 anos, e embora o facto de receber dinheiro me desse algum alento, cedo descobri que era pouco para tudo o que queria ou precisava. Depois veio a fase de namorar e viver em casa dos pais. Não se pode isto, não se deve aquilo e num instante estamos a desejar ter o nosso canto, onde podemos viver felizes para sempre, sem ninguém para nos incomodar. Compramos uma casa, e começam as despesas fixas, aquelas que não podemos falhar. No inicio é uma maravilha, casa nova, muitos amigos ao jantar, privacidade para namorar. Depois vem o desejo de viajar nas férias, mas nem sempre o dinheiro chega e por isso, vamos ficando por casa, ou fazemos um crédito e não pensamos em nada até à primeira prestação. Sem darmos por isso, já estamos embrulhados em contas para pagar. Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. Começam as discussões, umas vezes por falta de maturidade, outras por falta de dinheiro, outras ainda por falta da adrenalina do começo de vida. Os dias passam a ser todos iguais e o único fundamento é trabalhar para pagar contas. Quando há filhos pelo meio, aguentamos o barco com medo de lhes faltar algo. Quando não, muitas vezes a única saída que encontramos é a separação, como se resolvesse alguma coisa. O recomeço parece sempre promissor, mas nem sempre é assim. Agora somos mais maduros, mas com mais medo de falhar de novo e com mais encargos do que quando começamos a viagem. Afinal, acabamos por ficar prisioneiros da tão desejada liberdade.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Para Ti

No mais escuro dos abismos
Vislumbrei a tua luz
Envergonhada e trémula de inicio
Logo se transmutou em aconchego
Senti o envolvimento do teu manto
Esse manto de porto seguro
Que me leva ás lágrimas
Que me jura compreensão eterna
Foi no teu colo de sabedoria
Que encontrei a calma
Foi nas linhas da tua mão
Que escrevi o meu caminho
Foi no teu rosto
Que conheci a verdadeira arte
Estás em mim como sangue
Circulando vida e amor
Já não receio perder-te
Pois sei que estarás sempre
À distancia de um pensamento

terça-feira, 15 de junho de 2010

História mal contada

Há coisas que me fazem muita confusão. Ontem ao ler um blog de uma amiga, vi que existem cada vez mais duvidas entre as novas gerações, sobre a bíblia e aquilo que a igreja vem defendendo ao longo dos anos. O que me levou a pensar no principio da criação. Ora se Adão nasceu da terra e a Eva nasceu da costela do Adão, porque não continuou a ser assim. Quanto a vocês não sei, mas do meu ponto de vista, não me importava nada de dispensar as dores de parto aos homens. Ah! Mas isso foi porque a Eva comeu a maçã envenenada. Outra coisa que não entendo. Se a árvore do fruto proibido, personificava o mal, porque foi Deus criá-la? É o mesmo que um pai dizer ao filho que o fogo queima e logo em seguida dar-lhe uma vela acesa para brincar. E a cobra? Essa então é de morte! Toda a gente sabe que as mulheres fogem a sete pés das cobras. Mas a Eva, não. Até fez amizade com a cobra que lhe ofereceu a maçã. E o Adão? Não mandava nada lá em casa? Foi seduzido pela mulher para comer a maçã. Não me parece. A Eva não precisava de o seduzir para nada, se não vejamos; o Adão não tinha uma boa conta bancária, concorrencia da mulherada, não havia, nem sequer tinha que o dividir com a sogra, para quê seduzi-lo? Está tudo muito mal contado. A única coisa que me deixa feliz e orgulhosa de ser mulher, é que se foi assim que aconteceu, Deus primeiro fez um esboço, criando o homem e em seguida fez a obra prima, criando a mulher. Em todo o caso,nota-se à légua que esta história foi escrita por homens. Tá muito mal contada.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Plano de vacinação: civismo e tolerância


Se há coisas que me tiram do sério, são as faltas de respeito e de civismo. Fico passada quando estou, por exemplo numa fila para qualquer coisa e há alguém que se faz de parvo e se mete na minha frente. Ainda no outro dia, fui a uma bomba de gasolina e ao entrar na loja para pagar, fiquei logo mal disposta com a quantidade de gente que tinha à minha frente. Como se não bastasse, houve uma senhora, que foi passando por toda a gente e que se meteu mesmo à minha frente como se eu fosse invisível. Seguiram-se uns momentos de indecisão na minha cabeça; provavelmente iria apenas fazer alguma pergunta. Mas, não. Com o ar mais natural do mundo, pagou a sua conta e saiu. Fiquei parva, sem reacção com tamanha lata. Pensei em discutir, mas às vezes chego à conclusão que é o que estão à espera que se faça e por isso, nem digo nada. Por outro lado, já me aconteceu chamar a atenção de alguém que me passa à frente e ouvir a típica desculpa esfarrapada: "Ah! Estava na fila? Desculpe, que não vi." Dá vontade de responder: "Não! Estava só a ver as montras. Esteja à vontade!". Quando estava grávida, então, bancos reservados nos transportes públicos era para esquecer. Quem vinha sentado nesses bancos devia ter a doença do sono súbito; quando olhava do lado de fora do comboio, via as pessoas acordadas, mas assim que entrava com o meu enorme barrigão, já estavam a dormir com a cabeça encostada ao vidro. Sempre ouvi dizer que a gravidez dava sono, mas nunca pensei que fosse nos outros. Claro que nesse caso, muitas vezes "acordei" a pessoa a fim de me dar o lugar, ao que me chegaram a perguntar: "Ah! Está grávida?" Ao que me apeteceu responder: "Não! Acabei de almoçar, estou inchada." E que dizer das prioridades nas filas dos super mercados? Normalmente, nunca peço a vez nas caixas, porque se não pudesse ir ás compras por estar grávida ou por ter uma criança ao colo, pura e simplesmente não ia. Mas muitas vezes, são os próprios funcionários que nos dizem para passar à frente; coisa que faço com agrado. O que se vê em seguida, são inumeras caras de enjoo, por terem de esperar mais 5 minutos. Sinceramente, já me preocupei mais com isso, mas não deixa de ser interessante observar o egoísmo das pessoas. Outra que adoro é a do vizinho que está farto de nos ver entrar e sair do prédio, nem sequer nos dá os bons dias e no dia em que vou a entrar no prédio, cheia de sacos do Pingo Doce, deixa a porta fechar-se mesmo na minha cara. Se não fosse o facto de correr o risco de ficar sem as mercearias, largava os sacos no meio da rua, só para lhe olhar na cara e chamar-lhe palhaço.Tudo isto era evitado, se todos tomassem de vez em quando umas boas doses de civismo e  de tolerância em relação ao próximo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Atentado à pobreza!

Cada vez vejo menos televisão e não será por falta de tempo, mas porque acho que existem programas cada vez mais fúteis e que são verdadeiros atentados à inteligencia e muitas vezes, à pobreza. Refiro-me concretamente ao programa sobre os "heróis" da selecção nacional "Os incríveis". Realmente são, incrivelmente ricos, incrivelmente de outro país (alguns) e incrivelmente bem de vida. Se acham que isto é dor de cotovelo, têm toda a razão. Quando a maioria dos mortais vive com tantas dificuldades, o futebol fala de compras e vendas de milhões de euros, como quem fala de copos de água. Ao assistir àquele programa, fico feliz por saber, que no meio de tanta crise, existem portugueses (e alguns brasileiros) que estão tão bem de vida. Não gosto de futebol e isso deve-se ao facto de achar que à custa de fanáticos que, sem dinheiro para comer, muitas vezes lá arranjam para comprar um bilhete e  ir ver o jogo do seu clube, a industria do futebol, arrecada quantias ridículas de dinheiro. Com que propósito vêem mostrar o que os jogadores têm (Ferrari, chalés com piscina, BMWs, grandes plasmas, grandes casas), ao comum mortal? Será para aspirarmos ao que nunca teremos com uma vida de trabalho duro? Será para ficarmos contentes pelos outros? Será porque temos o melhor jogador do mundo (que na selecção pouco ou nada marca)? Isto é quase como ir para um centro comercial ver montras, porque não temos dinheiro para comprar seja o que for. Não quero com isto dizer que sou contra o futebol, ou contra os que gostam de futebol, mas penso que não deveria ser permitido estes ordenados milionários para quem dá uns chutes na bola, enquanto um professor ou um médico ganham tão mais abaixo. Há que haver prioridades.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Outra maneira de adquirir os meus livros

Em primeiro lugar,  quero deixar aqui uma palavra de agradecimento a todos aqueles que têm acolhido com todo o carinho os meus recentes trabalhos. Sem vocês este projecto nunca teria ido avante. Refiro-me, obviamente, aos dois livros para crianças que escrevi da colecção de A a Z.  Para que saibam que levo isto muito a sério, fica desde já a promessa de um novo livro para esta colecção.  Mas esse, ainda demora.
Muitos de vocês me têm perguntado como adquirir o livro através da Internet. Pois bem, respondendo à vossa questão, venho informá-los que podem, além de entrar em contacto comigo, procurá-los junto da editora. Basta irem a www.euedito.com , procurando na livraria por livros para crianças e lá encontrarão os meus livros. Podem pagar os vossos livros através de multibanco ou transferência bancária. Serão entregues na morada que pretenderem e penso que é uma maneira mais cómoda de os receberem. Um abraço a todos e boa leitura.




domingo, 6 de junho de 2010

Conta-me histórias: Sem saber voltar à vida

Conta-me histórias: Sem saber voltar à vida

Sem saber voltar à vida


Se o amor é fogo
Que arde sem se ver
O ciume é ferro em brasa
Que nos faz adoecer

A doença não tem cura
Mata tudo por onde passa
Vai roendo a nossa alma
Deixando apenas a carcaça


(imagem retirada da Internet)

E quando já não tem
Por onde se alimentar
Parte em busca de nova presa
A fim de se saciar

Enquanto isso fica a carcaça
De rastos e sem saída
Envolta num manto escuro
Sem saber voltar à vida

Era bom que soubesse
Que o amor deve ser tomado
Nas proporções certas
E sempre com muito cuidado

Mas só sei amar assim
Como se hoje fosse o fim
Tenho medo que ao acordar
Já nada reste de mim

Só o calor da tua mão
Me faz sentir segura
Mas a doença afasta-te
Retardando a minha cura

sábado, 5 de junho de 2010

Profissões de A a Z




E tal como prometido, cá está ele. O meu novo livro, Profissões de A a Z. Neste livro podem contar com muitas actividades para os mais pequenos. Por cada profissão, existe uma actividade relacionada com a mesma, além das ilustrações e de pequenos textos. Espero que gostem. Já está à venda pelo preço do costume (10 euros).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Culpados sem culpa




Para onde foram todos os que me rodeavam
Para onde foi a minha vida de criança
Como foi que me vi sózinha e perdida
Como se todos vocês nunca tivessem existido
Ou  tivessem apenas feito parte de alguns momentos
Era nesses momentos que acreditava
Que me segurava como tábua de salvação
Mas foi ao ser obrigada a crescer, que percebi
Tudo não passou de teatro, o teatro de uma curta infância
Nem a maior desgraça, nem a maior dor
Vos faz entender o pouco tempo que temos
Hoje já é amanhã, amanhã será tarde demais
Quando será que conseguirão ver quanto tempo têm perdido
No meio da disputa por coisa nenhuma
Na infeliz tentativa de terem sempre razão
Não importa quem tem razão, porque não é dela a felicidade
Somos uns tristes a quem alguém chamou família
Eu por ter fugido, vocês por terem ignorado
Todos temos culpa sem sermos culpados
Mas o dia chegará em que seremos apenas
Até lá continuamos esta família de estranhos
Ligando mais ao que passou do que ao que está para vir

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia da Criança

Hoje é o dia da criança. Quem me lembrou, foi o meu filho, que eu levantar-se da cama, logo me perguntou que prenda lhe ia comprar. Este é um dia muito esperado por eles, tanto como o Natal. Por isso, mais uma vez vos relembro do livro que escrevi para os mais novos. Entretanto, tenho outro quase pronto a sair que se chamará Profissões de A a Z. O preço continua a ser de 10 euros e este livro, além de pequenos textos, vem repleto de actividades relacionadas com as profissões. Deixo-vos aqui algumas imagens deste novo livro. Espero que gostem. Feliz Dia da Criança.