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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pague a consulta com galinhas

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No outro dia estive a ver uma entrevista ao Dr. Pedro Passos Coelho no programa Sinais de Fogo. Não querendo fazer aqui algum tipo de politica, gostava de comentar convosco algo que o cabeça de lista do PSD disse e que para mim faz todo o sentido. Porque não implementar um sistema onde as pessoas que estão no fundo de desemprego, disponibilizem parte do seu tempo para fazer algo na ajuda à sociedade. Isto é, imagine que está desempregado e que é obrigado, a fim de receber o fundo de desemprego, a dispensar algumas horas do seu dia para trabalhar nalguma instituição que precise. Claro que dentro das suas capacidades. Não iriam colocar um advogado a lavar escadas, nem a D. Amélia das limpezas a fazer alegações em tribunal. Achei a ideia muito boa, principalmente para aqueles casos que todos nós conhecemos de pessoas que recebem fundos do estado, aos quais não têm direito. Aliás continuo a pensar que o dinheiro é o maior mal necessário do mundo. Como seria bom que no dia em que fosse comprar a sua casa e entrasse no banco para pedir o empréstimo, em vez de lhe perguntarem quem são os fiadores e quanto ganha por ano, lhe perguntassem o que estaria disposto a fazer pelos outros em troca dessa casa. Ou, voltando um pouco aos tempos antigos, pudesse pagar uma conta no médico com uma galinha da sua criação. Agora perguntam vocês, e os que não sabem fazer nada? Não há ninguém que não saiba fazer nada. Há é muita gente que não quer fazer nenhum. Pois, mas depois temos os que roubam. Esses, na minha opinião deviam fazer os trabalhos que mais ninguém quer. E nem me falem de direitos humanos. Dois dos direitos humanos são a segurança e a liberdade, e para garantir a segurança e liberdade de quem se porta mal, anda o resto do mundo a ser privado desses direitos. Que dizer do assaltante que rouba e espanca e apanha 3 anos de cadeia, mas sai por "bom comportamento" ao fim de um? Essa do bom comportamento nunca entendi. Se o meu filho se portar mal, ponho-o de castigo. Claro que o comportamento dele vai mudar. Vai andar mais calmo e fazer tudo o que lhe peço, mas se eu lhe tirar o castigo cedo demais ele volta a fazer asneira. Todos temos que pagar pelos nossos erros, só assim nos conseguimos inserir na sociedade. Perdoar é fácil, mas por norma o perdão esquece-se mais depressa do que o castigo.

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