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domingo, 16 de outubro de 2011

Vamos de comboio ou de carro?


 Torna-se extremamente cansativo falar e ouvir sempre o mesmo, mas as noticias sobre dinheiro mal gasto em tempo de crise, não deixam de chegar aos ouvidos de todos nós. Muito bem fala o antigo ministro Bagão Félix quando diz que o sacrifício no corte de subsídios, não deveria ser apenas limitado aos funcionários públicos. Da minha parte não me importaria de fazer sacrifícios, não fosse a minha condição monetária, um sacrifício por si só. Mas como podem pedir mais, quando na pagina seguinte do jornal saem noticias como esta:  "Empresa da CP encomenda 13 carros de luxo para chefes".
O gasto de 237 120 euros em carros de alta cilindrada para os directores da CP, leva-me a crer que existe um poder concentrado, com o único objectivo de acabar com os mais desfavorecidos. Às vezes parece que existe um complou para gastar este mundo e o outro, enquanto tantos de nós passam pelas maiores dificuldades. Quando foi que o ser humano se deixou de importar com o resto do mundo, em seu proveito próprio? Será que esta sempre foi  uma caracteristica humana e que os restantes são seres deficientes, por terem consciência? Será que em vez de nos referirmos a uma pessoa caridosa e bondosa para com o seu semelhante, de humana, vamos ter que lhe passar a chamar deficiente?
"Aquela senhora é muito deficiente. Sempre a ajudar os mais necessitados."; "Aquele homem é um humano, sempre a roubar e a atraiçoar os pobres e desfavorecidos."
Pode ser que a moda pegue e que juntamente com o novo acordo ortográfico, se reinvente o significado de algumas palavras. Por exemplo, a palavra indignado pode perfeitamente ser o sinónimo de português.
Pois é, andamos todos muito indignados, enquanto os outros, os mesmos de sempre continuam a fazer grandes vidas, pouco se importando com o resto. Mas deixo uma pergunta no ar? De que lado se coloca você? Se tivesse oportunidade para viver em casas de luxo, com carros topo de gama, com férias pagas para todo o lado, com um ordenado chorudo ao fim do mês, com os seus filhos a terem aulas nos melhores colégios, recusava parte de tudo isto, para ajudar os mais desfavorecidos?
Posso com toda a certeza dizer que se a sua resposta é sim, esse deve ser o motivo pelo qual não tem nada hoje em dia.
No entanto se a sua resposta for não, se calhar tem que repensar a sua posição de indignado.

(imagens retiradas da Internet)

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