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terça-feira, 13 de julho de 2010

Doi mas não mata!


De certeza que muitos de vós já passaram pela incerteza de uma traição. Se querem a minha opinião, embora se sofra muito com a traição do ser amado, penso que a angustia da incerteza é bem mais dolorosa. Falo por experiência  própria, nas duas situações. Quanto mais depressa sabemos concretamente que fomos traídos, embora seja um sofrimento atroz, mais depressa podemos começar a tomar decisões quanto ao que fazer com a relação. Quando, por outro lado, apenas temos as desconfianças, torna-se mais difícil tomar uma atitude em relação à nossa vida a dois. É por isso que continuo a defender a verdade, acima de tudo. A verdade pode doer horrores, mas é ela que muitas vezes nos impulsiona a tomar decisões, em vez de ficarmos retidos numa vida sem sentido e de sofrimento. Em qualquer dos casos, muitas vezes é o nosso instinto que fala primeiro, temos um mecanismo de defesa interior que nos permite reconhecer o perigo. Quando algo não bate certo, esse instinto coloca-nos em guarda, com o intuito de nos avisar do perigo. O pior desta ferramenta de sobrevivência, é que por vezes deixamos o ego interferir com o nosso interior e começamos a fazer filmes imaginários na nossa mente. Sinceramente, não entendo o que leva um homem ou uma mulher a cometer o adultério. Ninguém é de ninguém e ninguém está amarrado ao pé da mesa. Então, porque não acabar com a relação que tem e seguir para outra, em vez de querer tudo de uma vez e correr o risco de magoar o outro? Talvez porque seja difícil encarar alguém e dizer a verdade. Talvez pelo egoísmo de pensar que, bem feitas as contas, dá para ficar com tudo. Ou talvez porque a pessoa que tem a seu lado já não o satisfaz. Seja por covardia ou egoísmo, antes de trair alguém, lembre-se que o melhor a fazer é libertar a pessoa com quem está no momento. Se ela não serve para si, deverá concerteza servir para alguém que a saiba tratar com mais respeito. Quanto a si, amiga(o) traída(o), dê mais valor a si própria e vai ver que as coisas mudam.

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