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Conta-me histórias é um blog onde vos mostro alguns dos meus trabalhos e onde podemos falar de tudo um pouco. Apresenta certos assuntos que acho relevantes e interessantes, sempre aberta a conselhos da vossa parte no sentido de o melhorar. Obrigado pela vossa visita. Fico à espera de muitas mais.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Solidão, pra que te quero



Não acham curioso o facto de cada vez sermos mais e cada vez nos sentirmos mais sozinhos?Quem nunca passou pela experiência de estar numa sala, rodeado de imensa gente e no entanto sentir-se a pessoa mais solitária do mundo? Hoje vi na televisão entrevistarem várias pessoas perguntando se achavam que podia haver solidão no casamento. Fiquei surpreendida, porque a maioria das pessoa respondeu que não, que isso era dantes. Mas então porque se dão cada vez mais divórcios? Ou por outra, será que escolheram a dedo os entrevistados e parte deles tinham casamentos realmente felizes? Existe muita gente que se sente infeliz e sozinha estando casada ou vivendo junta com outra. Penso que a diferença nos dias que correm, é que hoje quem está mal muda-se e já não existe a necessidade de permanecer numa relação que não nos dá o que queremos. Mas será que o que queremos é o que precisamos? Muitas vezes o problema não está na pessoa que dorme ao nosso lado, mas sim em nós próprios. Por não nos sentirmos realizados, por não conseguirmos atingir os nossos objectivos, por medo das criticas dos outros, por odiarmos o que fazemos profissionalmente mantendo um emprego por necessidade...
Em seguida vem a depressão que nos leva a descarregar nos que mais amamos e que mais próximos estão de nós. O marido, os filhos...
Depressa vêm as queixas : " já não me amas",não me fazes feliz", "não me ligas nenhuma", "já não falamos como antes".
É sempre mais fácil atribuir culpas ao outro do que tentar mudar a nossa maneira de viver.
Quando o saco está cheio, achamos que a separação é o melhor remédio para acabar com todo o sofrimento. Afinal essa pessoa é o motivo de toda a infelicidade. Vou-vos contar um segredo. Nem sempre é assim. Depois da separação vem o alivio, depois do alivio vêm as duvidas, depois das duvidas, vem o pânico de termos, provavelmente, perdido o amor da nossa vida, depois... bem, depois, ou vem (nos casos felizes) a reconciliação, ou (na pior das hipóteses), o cair na realidade de que se perdeu alguém de quem se gostava muito. Seja qual for a história, o importante é que durante todo este processo perdemos o rumo e esquecemos o essencial. Nós próprios.
O ideal seria aproveitar o que chamamos de solidão para nos dedicarmos a algo que sempre tenhamos sonhado fazer, mas que fomos adiando. Só assim se preenche de uma maneira saudável esse buraco. Só quando gostarmos de nós ao ponto de nos pormos em primeiro lugar é que podemos ser minimamente felizes. Isso não é egoísmo, mas sim auto-estima. E só desta maneira os relacionamentos poderão ser saudáveis e duradouros. Aplique a regra dos três Cs na sua relação: compreensão, companheirismo e cumplicidade.

1 comentário:

  1. Concordo plenamente,as pessoas sempre procuraram a felicidade nos outros quando ela está e sempre esteve em nós. Alimentem o ego e auto estima saudavelmente e serão certamente pessoas muito felizes.

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