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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Palavras para quê? São artistas Portugueses!

Todos nós temos desejos que gostaríamos de ver realizados. Muitos deixam até escrito, algo que desejam após a morte. Foi o que fez Carlos Castro, deixando escrito num livro de sua autoria, que gostaria de morrer em Nova York. O destino fez-lhe a vontade, embora de uma maneira nada pacifica. Concordo com o facto de deixar as cinzas do colonista na cidade que mais lhe dizia em vida. Não concordo, no entanto, com a maneira como isto foi feito. Deitar as cinzas num respiradouro, seja ele qual for, é algo de patético, que raza o ridículo. Um respiradouro, tal como o nome indica, serve para algo respirar. Pelas imagens pode ver-se a dificuldade que tiveram em cometer tal acto. Penso que pouco ou nada dos restos mortais de Carlos Castro, entrou naquele respiradouro. Tanto quanto pude ver, mais valia terem deitado as cinzas ao vento, num jardim ou perto das águas da cidade. Nada disto deveria ter sido feito em público, não fosse a febre do protagonismo, encher a cabeça de muita gente. São momentos sentidos, que devem ser testemunhados pela família e amigos mais próximos e não, em plena praça pública, com dezenas de cidadãos americanos a testemunhar a poluição nas suas ruas. É quase como se fossemos enterrar um corpo no canteiro do vizinho, em plena luz do dia, sem sequer pedir desculpa ou autorização. Penso que não seria bem isto que Carlos tinha em mente para a sua ultima morada. Mas,... palavras para quê? São artistas Portugueses!

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