Dei por mim a divagar
Sobre o que sou
O que queria ser
Fechei os olhos e parti
Rumo a um novo amanhecer
No meu sonho vi o mundo
Sobrevoei os continentes
Abracei os sete mares
Enfrentei marés, correntes
A maior de todas, porém
O meu peito amarrava
Estava presa no Passado
O Futuro assustava
Continuei forçando
A realidade da minha prisão
Chicoteada pelos traumas
Vitima de uma e outra paixão
O mundo não era meu
Ainda não o conquistara
Faltava algo urgente
Aquele suspiro onde tudo para
Esse momento era ansiado
Um caso de vida ou morte
Enrolada na capa do fado
Maldizia a minha sorte
Só de olhos fechados
Mente quieta e calada
Consegui perceber
Como estava enganada
O Passado nada mais trás
O Futuro ainda está lá fora
O segredo está no Presente
A alquimia, no AGORA
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