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domingo, 29 de abril de 2012

Perdão, para que te quero

Perdoar deve ser das coisas mais difíceis para um adulto. A capacidade de perdoar é um dom com o qual nascemos, mas que perdemos pelo caminho, esquecendo como usar esta ferramenta essencial de cura. Dizemos que perdoamos, mas continuamos a relembrar o mal que nos fizeram,  sempre que encaramos quem nos fez sofrer. A maneira mais fácil de fugir ao perdão é capacitarmo-nos de que a pessoa em questão não merece a nossa atenção, nem sequer os nossos pensamentos. Acabamos por ser vitimas do nosso próprio veneno, pois sem perceber estamos a colocar na mão do outro o nosso poder. Perdemos tempo a enchermo-nos de razão, vivendo e revivendo a cena vezes sem conta, dando muita importância às atitudes do outro e suavizando as nossas. É certo que existem coisas dificeis se não mesmo quase impossiveis de perdoar. Custa horrores perdoar alguém que nos traiu, que nos feriu de morte. Mas esse preço tem que ser pago se queremos viver em paz connosco próprios. Só depois de ultrapaçarmos o mal que nos fizeram, só depois de entender-mos que talvez isso fosse necessário para a nossa evolução, só quando pensarmos nessa pessoa e o ódio tiver desaparecido, só então podemos dizer que perdoamos sinceramente. E que peso nos sai do peito. que leveza sentimos quando o nosso coração cria espaço para amar. Um espaço que esteve demasiado tempo ocupado por coisas feias e sem sentido.

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