De que nos serve o tempo
Que nos faz correr com pressa de chegar
Que chegando a lugar nenhum
Nos faz implorar para que ande para trás.
Que nos sufoca sempre que se esgota
Implorando por mais um pouco
Como se de ar se tratasse
Somos prisioneiros do passado
Do bom que soube
Da dor que deixou
Somos escravos do presente
Maldizendo a vida que temos
Fugindo do passado para o futuro
Com medo de nos perdermos no agora
Somos dependentes do futuro
Optimistas esperando melhoras
Pessimistas ansiando a morte
Todos com o intuito de calar a dor
O tempo, esse ri-se de nós
Pobres dos Homens que não entendem
Que não são eles que são do tempo
Mas sim o tempo que lhes pertence
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