Se o amor é fogo
Que arde sem se ver
O ciume é ferro em brasa
Que nos faz adoecer
A doença não tem cura
Mata tudo por onde passa
Vai roendo a nossa alma
Deixando apenas a carcaça
(imagem retirada da Internet)
E quando já não tem
Por onde se alimentar
Parte em busca de nova presa
A fim de se saciar
Enquanto isso fica a carcaça
De rastos e sem saída
Envolta num manto escuro
Sem saber voltar à vida
Era bom que soubesse
Que o amor deve ser tomado
Nas proporções certas
E sempre com muito cuidado
Mas só sei amar assim
Como se hoje fosse o fim
Tenho medo que ao acordar
Já nada reste de mim
Só o calor da tua mão
Me faz sentir segura
Mas a doença afasta-te
Retardando a minha cura
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