Os valores da sociedade há muito que andam trocados. Isto já não é novidade para ninguém e até se torna um tema aborrecido, como quem diz raios e coriscos sobre o tempo, que não permite o tão ansiado verão.
Mas ainda assim existem coisas que rasam o ridículo e que parece que ninguém liga, ou se liga, nem se dá ao trabalho de tentar perceber.
Num país em que o desemprego já virou moda, e em que a prostituição ainda é considerada crime, faz-me alguma confusão como é que existem num jornal diário o triplo das páginas que promovem a prostituição, relativamente aos classificados de emprego.
Analisando o jornal diário (diariamente), verifico que basicamente neste país só existe procura de funcionários para hotelaria, cabeleireiros, motoristas, call center, e "massagistas". Depois disto são três (quando não são quatro) páginas de pessoas que oferecem serviços tipo:
- "Érica, sozinha em casa" (coitadinha, precisa de companhia...)
- "... rainha d'oral..." (deve dar palestras de horas)
- " Massagem sensual, c/ seios (graças a Deus!), e boca gulosa." ( não deve ter diabetes.)
- "...bom grelo..." (alguma horta, talvez...)
- "Cabritinha, peito XXL, peluda... (deve dar para fazer uns bons queijos, embora precise de tosquia)
- "Professora boazona, dá oral..." (explicações de borla e numa boa zona, Cascais talvez...)
- "Boca atrevida, rabo apertado..." (Pois, quando a boca é atrevida, o rabo aperta, porque dá a volta à barriga)
E estes são apenas alguns exemplos de anúncios que permitem desfrutar de múltiplos serviços, para todos os gostos, de todas as nacionalidades, tamanhos e formatos, com mais ou menos pêlo, como mais ou menos peito.
Pergunto:
- é impressão minha ou existe cada vez mais gente a dedicar-se à prostituição em Portugal?
A crise faz com que a malta tenha que se virar como pode. Certo, não critico quem o faz, pois não sei o meu dia de amanhã.
Mas, ainda assim, pergunto:
- com tanta crise, falta de emprego, dificuldades em pagar as contas, como é possível que ainda haja dinheiro para ir às putas?
Mas ainda assim existem coisas que rasam o ridículo e que parece que ninguém liga, ou se liga, nem se dá ao trabalho de tentar perceber.
Num país em que o desemprego já virou moda, e em que a prostituição ainda é considerada crime, faz-me alguma confusão como é que existem num jornal diário o triplo das páginas que promovem a prostituição, relativamente aos classificados de emprego.
Analisando o jornal diário (diariamente), verifico que basicamente neste país só existe procura de funcionários para hotelaria, cabeleireiros, motoristas, call center, e "massagistas". Depois disto são três (quando não são quatro) páginas de pessoas que oferecem serviços tipo:
- "Érica, sozinha em casa" (coitadinha, precisa de companhia...)
- "... rainha d'oral..." (deve dar palestras de horas)
- " Massagem sensual, c/ seios (graças a Deus!), e boca gulosa." ( não deve ter diabetes.)
- "...bom grelo..." (alguma horta, talvez...)
- "Cabritinha, peito XXL, peluda... (deve dar para fazer uns bons queijos, embora precise de tosquia)
- "Professora boazona, dá oral..." (explicações de borla e numa boa zona, Cascais talvez...)
- "Boca atrevida, rabo apertado..." (Pois, quando a boca é atrevida, o rabo aperta, porque dá a volta à barriga)
E estes são apenas alguns exemplos de anúncios que permitem desfrutar de múltiplos serviços, para todos os gostos, de todas as nacionalidades, tamanhos e formatos, com mais ou menos pêlo, como mais ou menos peito.
Pergunto:
- é impressão minha ou existe cada vez mais gente a dedicar-se à prostituição em Portugal?
A crise faz com que a malta tenha que se virar como pode. Certo, não critico quem o faz, pois não sei o meu dia de amanhã.
Mas, ainda assim, pergunto:
- com tanta crise, falta de emprego, dificuldades em pagar as contas, como é possível que ainda haja dinheiro para ir às putas?
Vivemos num país dito livre, e talvez por isso, tenhamos que respeitar tanto quem publica, como quem utiliza os serviços. Mas num país que se diz de maioria cristã e que defende a união familiar, a moral e os bons costumes, não será estranho que ninguém ponha cobro a isto?
O sexo é promovido pelo mundo como um refrigerante e parece que ninguém se incomoda com isso.
Os programas de televisão promovem cada vez mais gente que tem como único objectivo na vida, ser vedeta por uns meses, que não ensinam nada a não ser como se comportar, falar e conviver de uma forma estúpida e sem nexo.
O pior é que quer queiramos quer não, os jovens de hoje, quer queiram, quer não, tomam doses diárias deste veneno e por mais que se negue, isto irá ter consequências nocivas no futuro da sociedade. Como se não bastasse o convívio com os outros ser cada vez mais virtual e por si só, nada saudável, mesmo que se queira privar os putos de ver tanta porcaria, é impossível.
A desculpa é a mesma de sempre: isto é o que vende no mundo inteiro. Mas quem compra não são os miúdos, mas sim os graúdos.
Sinceramente, isto é apenas um desabafo, porque a vontade de fazer alguma coisa contra tudo isto, morre na praia quando se lê nos jornais que o canal que emite estes programas já é recordista em multas e queixas junto das autoridades competentes e mesmo assim, continua a divulgar imagens de gente com comportamento de animais.
Seja como for, não há que nos queixarmos quando a nossa juventude não tem respeito por ninguém. Da forma como são bombardeados com informação de tão baixo nível, até fico surpreendida por ver que a maioria dos miúdos até têm a cabeça bem assente.